19 de fevereiro, de 2009 | 00:00

Casal e filha morrem em batida na BR-381

Wellington Fred


O Ecosport onde viajavam Enildo, a esposa e a filha ficou completamente destruído
PARAÍSO - A BR-381 fez jus, mais uma vez, ao seu triste apelido de “Rodovia da Morte”. No início da manhã de ontem, três pessoas de uma mesma família morreram de forma trágica após a colisão do carro em que viajavam com um caminhão. O acidente ocorreu por volta das 5h40, na altura do quilômetro 236, em trecho do município de Santana do Paraíso, e deixou o trânsito parado por mais de duas horas até a retirada dos veículos acidentados.O aposentado da Vale Enildo Assunção Silva, 53, dirigia o Ford Ecosport de placas HCH-7667 (Ipatinga) no sentido Valadares-Ipatinga. Viajavam com ele sua esposa, Cláudia Regina Pimenta, 51, no banco de trás, e a filha do casal, Ana Luiza Vilaça Pimenta, 16, sentada ao lado do pai.De acordo com informações levantadas pelo DIÁRIO DO AÇO, pouco antes da Rocinha o carro invadiu a contramão e bateu de frente com o caminhão Volks de placas GVP-0635 (Belo Horizonte), que era dirigido por José Severino da Cunha, 51.“Não deu para fazer nada. Só pensei: ‘vamos bater’”, contou o motorista, que só conseguiu sair do caminhão com o auxílio de seu companheiro de viagem Antônio Alves dos Santos, 55. Os dois tiveram ferimentos leves e revelaram a suspeita de que o motorista do Ecosport pode ter cochilado, pois o local é uma reta.Os ocupantes do Ecosport morreram na hora. Os policiais de uma equipe do Corpo de Bombeiros de Ipatinga tiveram muito trabalho para retirar os corpos das ferragens do carro totalmente destruído na batida. Foram mais de duas horas e meia de trabalho para o resgate das vítimas. O perito Luís Carlos, da Polícia Civil de Ipatinga, calculou que o carro foi arrastado por cerca de 70 metros após a batida.RemoçãoOs corpos de pai, mãe e filha foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. Os familiares não tiveram condições de dar entrevistas, mas amigos das vítimas informaram que Enildo morava na avenida Altina Gonçalves, no bairro Iguaçu, mas tinha familiares em Barão de Cocais e Conselheiro Pena. Além de Ana Luiza, Cláudia e Enildo tinham mais um casal de filhos.Enildo era aposentado da Vale, onde chegou a trabalhar por mais alguns anos após a sua aposentadoria. Ele se desligou da empresa há poucos meses, de acordo com ex-colegas de trabalho. O enterro das vítimas está marcado para hoje, no Cemitério Municipal de Conselheiro Pena.
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