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29 de janeiro, de 2009 | 00:00

Ladrões que roubaram na Casa de Apoio continuam no Ceresp

Nivaldo Resende


Voluntárias do Se Toque: “Nós não perdemos a força”
IPATINGA - Acusados de arrombar a Casa de Apoio ao Paciente Oncológico, mantida pelo Grupo se Toque, no dia 26 de dezembro de 2008, os irmãos gêmeos Reginaldo Caetano Gonçalves, o “Galo Cego”, e Ronaldo Caetano Gonçalves, de 19 anos, continuam recolhidos no Ceresp de Ipatinga. Eles foram presos em flagrante pela Polícia Militar com parte dos materiais furtados da casa, incluindo cestas básicas. Os dois irmãos já respondiam na Justiça por crimes de contravenção penal e de tráfico de drogas, e agora enfrentam mais um processo.Parte dos materiais levados da casa - como o motor de um freezer, micro-computador, pequenos utensílios de cozinha e cestas básicas - foi recuperada pela polícia. Entretanto, um televisor, um receptor de antena parabólica, uma panela de pressão de 20 litros, caçarolas de alumínio e um micro system continuam desaparecidos.Receptador fantasmaDe acordo com a Assessoria de Comunicação do 14º Batalhão da PM de Ipatinga, foram realizadas diligências para tentar capturar outros envolvidos no crime, mas sem sucesso. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.O delegado de Furtos de Roubos em Ipatinga, Geraldo Magela de Morais, informou ao DIÁRIO DO AÇO que Reginaldo e Ronaldo foram ouvidos no inquérito, mas negaram a autoria do arrombamento seguido de furto, alegando que um homem conhecido como “Rogerinho” teria sido o autor do crime, entregando a eles os materiais apreendidos em seu poder. Sobre o restante dos materiais furtados, não deram nenhuma outra informação.Entidade pede socorroA presidente do Grupo Se Toque de Apoio e Prevenção ao Câncer, Josefina de Pinho Tavares, foi pragmática ao comentar o furto sofrido pela entidade no final do ano passado: “A violência, assim como o câncer, é democrática, atinge ricos e pobres, quem ajuda e quem não ajuda ao próximo.”Ela lamenta que os invasores da Casa de Apoio “não tiveram consciência”, destruindo tudo o que não conseguiram carregar e deixando o local completamente sujo. E lamenta ainda que, ao lado da Casa de Apoio, exista um galpão abandonado pela Vale que serve unicamente como criadouro de mosquitos da dengue e esconderijo para usuários de drogas e outras atividades ilícitas.“Não interrompemos o atendimento porque muitas pessoas se mobilizaram para repor os alimentos que foram levados. Mas estamos cozinhando em panelas bondosamente emprestadas pela Creche do bairro Bela Vista”, disse Josefina, para quem a entidade ainda precisa de ajuda para repor ou consertar o freezer e micro computador que foram danificados, além de comprar um televisor e novos utensílios de cozinha. Mas ela garante que o grupo não desanima, fazendo rifas, bazares, bingos e outros eventos para levantar fundos.
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