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22 de janeiro, de 2009 | 00:00

Mulher assassinada com seis tiros no BJ

Dona de casa é surpreendida por dois homens em moto

Wellington Fred/Reprodução


Maria Imaculada (detalhe) morreu em frente à escolinha infantil Estrelinha Azul, na rua Cravina, bairro Bom Jardim
IPATINGA - A execução da dona de casa Maria Imaculada de Souza, 48, no início da madrugada de ontem, movimentou equipes das Polícias Civil e Militar, durante todo o dia. Imaculada foi atingida com seis tiros quando passava pela rua Cravina, em frente à Escola Municipal Infantil Estrelinha Azul. Ele foi assassinada por dois homens que estavam em uma moto Honda Tornado de cor preta, cuja placa não foi anotada pelas pessoas que testemunharam o crime e fuga.Os assassinos abordaram Imaculada na rua e, sem dizer nenhuma palavra, dispararam vários tiros na mulher, que morreu no local. A dupla saiu em alta velocidade na motocicleta. O perito Roberto recolheu no local do crime um projétil de calibre 38.O corpo de Maria Imaculada foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) e liberado no início da tarde de ontem, para sepultamento nesta quinta-feira de manhã, no Cemitério Senhora da Paz, no bairro Veneza II, em Ipatinga. Os tiros atingiram as costas e a região torácica da vítima. RevoltaMaria Imaculada morava na rua Papoula, no Bom Jardim, nas proximidades de onde foi morta. De acordo com familiares, ela era muito conhecida no bairro. Ela havia saído de casa poucos minutos antes de ser surpreendida pelos assassinos. Viúva, ela deixou sete filhos, todos revoltados com a violência e a impunidade.Uma das linhas de investigação da polícia é o envolvimento de Imaculada com drogas. Um de seus filhos confirmou o problema ao DIÁRIO DO AÇO. “Infelizmente ela usava, mas não sei se esse foi o problema. Ela havia dito que estava com medo de morrer”, comentou um filho de Imaculada, sem revelar de onde partiam as ameaças. A família, mesmo sem citar nenhum nome, admite que suspeita de algumas pessoas, que a polícia trabalha para esclarecer.MARLON DE SOUZA RODRIGUES“Não acredito na Justiça”Visivelmente transtornado com o assassinato da mãe, Maria Imaculada de Souza, o soldador Marlon de Souza Rodrigues, 21, era um misto de revolta e decepção durante o velório, em uma igreja evangélica do bairro Bom Jardim. Ele chamou os matadores de sua mãe de “covardes” e disse que não acredita na Justiça. O que a família tem de informações a respeito da morte da sua mãe?Nenhuma informação, apenas que tem uma moto que eles nunca sabem de quem é. As autoridades estão deixando a desejar, e muito.Sua mãe recebeu algum telefonema antes do crime?Minha mãe recebeu uma ligação, saiu de casa, e ao chegar lá, tentou correr, mas esse covarde atirou nela pelas costas.A família acredita na Justiça?Infelizmente, não acredito na Justiça. Se acontecer de ir alguém preso, será um milagre, será a primeira vez.
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