14 de novembro, de 2008 | 00:00

Mulher de Timóteo morta a facadas em Nova Era

TIMÓTEO - A Polícia Civil apurou que o desaparecimento de Ronilda Bispo, de 39 anos, era na verdade um homicídio. O corpo dela foi localizado no último dia 26 de outubro, na estrada que liga Nova Era a Itabira, e sepultado em cova rasa sem identificação. Os agentes conseguiram identificar a mulher e apontar que a vítima foi assassinada por causa de uma dívida de drogas. O acusado, R.O.S., 30, foi também localizado e é investigado.O corpo de Ronilda, conhecida no distrito de Cachoeira do Vale como Roni e Bispo, foi localizado no quilômetro 476 da MG-120. O cadáver estava dentro de um buraco, em adiantado estado de decomposição. Ela foi assassinada com vários golpes de faca no pescoço, mão e antebraço direitos. Depois dos trabalhos da perícia, o corpo foi levado para o necrotério do Baú, em João Monlevade, e depois foi autorizado o seu enterro em cova rasa.Os familiares de Roni procuraram a Polícia Civil para dar queixa do desaparecimento e ficaram surpresos com a notícia do crime. “Infelizmente, ela se envolveu com as drogas, usava muito. Tentamos nos aproximar, mas Roni não queria ter contato com a gente”, disse ao DIÁRIO DO AÇO uma irmã de Ronilda, a costureira Minei Bispo Pereira de Souza, de 50 anos, moradora de São Paulo.Ela compareceu ontem à delegacia de Timóteo juntamente com a irmã, a operadora de máquinas Edna Bispo, de 36 anos. As duas estavam agradecidas pelo empenho da polícia e agora esperam a prisão do acusado. “É justiça para nós e também para os filhos dela que ficaram aí”, cobrou a costureira, preocupada com o destino dos sobrinhos.DrogasO delegado Márcio Rocha, que trabalhou no caso em conjunto com o delegado Francisco Pereira Lemos, informou ao DIÁRIO DO AÇO que uma dívida de drogas motivou o crime. “Ele pegou a vítima e a matou lá em Nova Era. O delegado de lá entrou em contato conosco e, com bom empenho dos nossos policiais, conseguimos desvendar mais um crime. O acusado já prestou depoimento e confessou o assassinato”, disse Márcio Rocha.O policial informou ainda que outros detalhes acerca do assassinato estão sendo apurados pelos policiais. Ele pediu que o nome do acusado, por enquanto, não fosse divulgado. Trabalharam no caso os agentes Tico, Rodrigo, Marcinho, Fábio e Wellington.