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13 de novembro, de 2008 | 00:00

Caseiro pode ter sido vítima de latrocínio

Wellington Fred


Maria da Glória, sogra de Nilton, suspeita que o genro tenha sido assassinado durante um roubo
IPATINGA - Foi enterrado na tarde de ontem o corpo do caseiro Nilton Divino Soares de Almeida, de 44 anos, brutalmente assassinado com golpes de facão. A vítima foi atacada dentro da casa do sítio sob sua responsabilidade na localidade de Ipanemão, zona rural de Ipatinga. Familiares suspeitam que tenha ocorrido um latrocínio (roubo seguido de morte), pois a moto e o dinheiro do caseiro não foram encontrados.O crime foi descoberto por um vizinho na tarde de anteontem. Nilton trabalhava no Sítio do Alberto, onde acabou morto com golpes de facão. Seu corpo foi encontrado no chão da cozinha da residência. Policiais notaram que possivelmente a vítima lutou contra seu agressor. A arma usada pode ser do próprio caseiro, pois ela não estava na bainha encontrada na varanda.Encaminhado para o Instituto Médico Legal, o corpo de Nilton foi necropsiado, sendo constatado que ele sofreu nove golpes, quatro no braço esquerdo e mais cinco na cabeça. O enterro ocorreu na tarde de ontem, no cemitério municipal do distrito de Barra Alegre. Por causa do início de decomposição em que se encontrava o corpo não houve velório.Policiais militares levantaram que a vítima tinha vários desafetos por ser considerado “valentão”. Outra linha de investigação é que Nilton tenha sido vítima mesmo de um latrocínio. A moto dele, a Honda Titan de cor azul, placa GSN-0807, não foi localizada e nem o salário recebido, R$ 420. Os policiais apreenderam uma espingarda caseira e uma faca amassada.RouboO DIÁRIO DO AÇO esteve na casa dos pais da atual mulher de Nilton, que está grávida de quatro meses e teve com a vítima mais três filhos. A sogra do caseiro, Maria Gregório de Jesus, 71, suspeita que o genro possa ter morrido em um roubo. “A gente foi avisada pela polícia sobre a morte dele, mas não sabemos o que pode ter ocorrido já que a moto e nem o salário foram achados”, contou a idosa.A estudante Natália Cristina de Souza, de 15 anos, enteada da vítima, esteve na casa horas antes do crime. “Eu e minha mãe fomos embora por volta das 5 horas da tarde. Vimos a moto dele, estava tudo tranqüilo com meu padrasto”, comentou a garota, que demonstrou estar assustada com o ocorrido e fez uma revelação: A irmã dela de cinco anos, filha da vítima, não queria que o pai ficasse mais no sítio. “Ela falava que ele (Nilton) iria morrer. Ficou falando isso dias antes do ocorrido.”
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