11 de novembro, de 2008 | 00:00

Dupla é presa após roubar táxi

IPATINGA - A “aventura” de dois homens que começou no Espírito Santo acabou mal na manhã de domingo. Cláudio Athaíde Urbano de Souza, de 49 anos, morador de Contagem, e o pedreiro Alessandro Rodrigues Nobre, de 27 anos, foram presos em Ipatinga acusados de tomar um táxi de assalto em Colatina/ES. A vítima, o taxista Antônio Damásio dos Santos, de 62 anos, foi amarrado e abandonado em Resplendor/MG.O assalto ocorreu ainda no fim da noite de sábado, conforme a PM. Os acusados fretaram o táxi de Antônio Damásio para uma corrida, mas durante o trajeto anunciaram o roubo. Eles amarraram o taxista e, após agredi-lo, decidiram abandoná-lo na estrada, próximo a Resplendor. A dupla seguiu no táxi da vítima, o Gol placas MRB-8901 (Colatina).Algumas horas depois, a vítima conseguiu se soltar e entrou em contato com o proprietário do carro. Ele acionou uma empresa contratada para bloquear o Gol via-satélite por volta das 5 horas do domingo. Além do bloqueio do veículo, a empresa ligou para a Central de Operações da PM (Copom) do 14º Batalhão e indicou o local exato onde estava o carro.A cena parecia de cinema. O cabo Lopes e soldado Franco foram ao local indicado e depararam com Alessandro e Cláudio mexendo no carro.  “Perguntei se havia dado problema no veículo, mas já sabíamos de tudo. O objetivo era saber se havia mais gente com eles”, contou Lopes, informando que em seguida deu voz de prisão à dupla.ApreendidoO veículo foi apreendido e removido para o pátio credenciado da Polícia Civil. Os dois detidos foram encaminhados à 1ª Delegacia Regional de Ipatinga e autuados pelo delegado de plantão Helton Cota Lopes. Os policiais apreenderam uma faca usada para render o motorista do táxi, além de vários documentos pessoais de outras pessoas em uma mala e uma carteira. Na delegacia, apurou-se que existia contra Alessandro um mandado de prisão.Os dois detidos não quiseram muita conversa com a imprensa; apenas Cláudio, debochadamente, disse que não fez nada de errado. “Estava no carro, mas não fui eu. O problema é a Polícia Militar, pois não fiz nada”, disse, alegando ter sido PM anos atrás. Alessandro não quis conceder entrevista e disse que só falaria em juízo.