09 de novembro, de 2008 | 00:00

Sargento salva criança pelo telefone

Wellington Fred


Amarildo diz que são comuns as orientações repassadas pelo telefone durante as emergências
FABRICIANO - O socorro pelo telefone ajudou a salvar a vida da pequena Kelry, de apenas 1 ano e dois meses. A criança engasgou com cereal e por pouco não morreu por asfixia. A menina foi salva pelas orientações do sargento Amarildo dos Santos, repassadas para a mãe da criança. Ela ligou desesperada para o Corpo de Bombeiros pelo número 193 e evitou que a filha morresse.O desespero de Gerusa Adriana Mendes chegou quando a filha mais nova engasgou com o cereal que ela comia. Passados alguns minutos, a mulher notou que a criança começava a ficar com os lábios roxos e perdia a respiração. “O desespero foi por cerca de cinco minutos, até conseguir lembrar o telefone 193”, contou Gerusa, com a criança no colo, depois do susto.Ao ligar pelo telefone de emergência dos bombeiros, o sargento Amarildo atendeu na Sala de Operações da 2ª Companhia de Bombeiros Militar de Ipatinga. “No início da conversa, fiquei mais tranqüila. Ele mandou que eu virasse a criança e batesse nas costas dela para sair o cereal com o qual ela havia engasgado”, disse a mãe da pequena Kelry.Em pouco tempo, a menina soltou o alimento preso e voltou a respirar normalmente. “Graças a Deus eu fiz o que ele me pediu e minha filha voltou ao normal. Uma equipe dos bombeiros veio até em casa para confirmar se tudo estava bem com ela. Lembrei dos bombeiros pela propaganda na TV, mas não desejo para ninguém o que eu passei”, lembrou. Dia-a-diaPara o sargento Amarildo dos Santos, o atendimento que foi proporcionado a Gerusa faz parte do dia-a-dia do Corpo de Bombeiros. “A mãe estava assustada, então eu passei-lhe a orientação dos primeiros socorros para desengasgar a vítima. Tinha que virar a criança de cabeça para baixo e dar uns cinco tapas leves nas costas para soltar o alimento. A mãe fez tudo o que eu disse e logo em seguida a criança teve ânsias de vômito e desengasgou”, contou.Amarildo disse que o tempo decorrido até que a criança soltasse o alimento não foi mais do que um minuto. “A vítima já apresentava sinais de asfixia, com os lábios roxos. Nós fomos até a casa dela em uma viatura para dar continuidade à análise da criança. Se uma pessoa não tiver conhecimento do procedimentos de primeiros socorros, ela deve ligar para o 193, nós repassaremos as instruções pelo telefone e ela poderá solucionar o problema”, finalizou.
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