28 de outubro, de 2008 | 00:00
Ajudante é morto a pedradas em tocaia
Wellington Fred
Delegado Lemos conversa com Roseni, autuada como co-autora do assassinato perto da nova ponte
TIMÓTEO - O ajudante Manoel Neves da Silva, 26 anos, que estava desaparecido desde a última sexta-feira, foi encontrado de forma trágica na tarde de ontem. O corpo dele estava em meio a um matagal próximo à nova ponte entre os municípios de Coronel Fabriciano e Timóteo. O acusado pelo crime, Gilson de Assis Lucas, 37 anos, está foragido. A pizzaiola Roseni Abreu Braz Duarte, 32 anos, é apontada como co-autora do assassinato.A descoberta do crime ocorreu com a localização de Roseni pela equipe do delegado Francisco Pereira Lemos. Os familiares falaram conosco hoje (ontem) sobre o desaparecimento de Manoel. Coloquei os agentes Rodrigo e Rafael para apurar o caso”, comentou o delegado a poucos metros de onde estava o corpo da vítima.A acusada de co-autoria, em conversa com o DIÁRIO DO AÇO, negou envolvimento no crime e alegou que presenciou o assassinato. Não tive forças para fazer algo. Ele (Gilson) agrediu Manoel e, com uma pedra, o matou. Eu não pude fazer nada para impedir”, alegou Roseni, preocupada com a presença dos familiares da vítima que chegavam ao local do crime.RelaçãoRoseni já teve um relacionamento com a vítima e atualmente estava vivendo com Gilson. Ela contou que houve uma desavença entre os dois, minutos antes do crime. Manoel falou um palavrão, e o Gilson não gostou disso”, explicou a suspeita, acrescentando que a vítima foi até o local para trocar uma bicicleta por drogas, e não teve nada a ver com o fato.Para o delegado, Roseni teve, sim, participação no crime e a autuou inicialmente em flagrante por co-autoria no assassinato de Manoel. Após os trabalhos da perita Laudiene, o corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. A vítima morava na rua João Teófilo Toledo, no bairro Santa Terezinha, em Coronel Fabriciano.
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