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14 de outubro, de 2008 | 00:00

Médica encontrada morta em Marliéria

Reprodução


Virgínia, que morava em Belo Horizonte, teve as costelas quebradas, conforme o IML
IPATINGA - Um caso estranho a ser investigado pela Polícia Civil foi descoberto no Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. A médica Virgínia Valle Dolabella, de 53 anos, foi encontrada morta na manhã de ontem em uma casa na rua Rafael Moreira da Silva, em Marliéria. O que a princípio seria uma morte natural se tornou um caso de violência. A médica morreu por insuficiência respiratória provocada por hemorragia interna. Ela teve as costelas quebradas.A médica foi achada sem vida, com a calça e a calcinha abaixadas. A Polícia Militar e o perito Roberto, da Polícia Civil, estiveram no local. Os policiais foram informados pelos familiares de que Virgínia tinha problemas de coração e em seu corpo não tinha sinais de violência. “Ela tem a casa em Marliéria para passar fins de semana ou veraneio”, disse o sargento Edson, do destacamento da Polícia Militar.Os familiares pediram para o corpo não ser levado ao IML, alegando que seria um ataque cardíaco, mas os policiais explicaram que o procedimento correto era o envio para necropsia. No exame realizado em Ipatinga pelo auxiliar de necropsia Nilton de Oliveira “Pé-na-cova”, foi descoberto que a médica estava com as costelas quebradas, além de lesões internas.Estes ferimentos teriam provocado a insuficiência respiratória na médica. O IML descarta que tenham sido causados por uma queda. O laudo do IML agora será encaminhado para o delegado responsável pelo município de Marliéria, que poderá instaurar inquérito para apurar a morte.
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