06 de outubro, de 2008 | 00:00

Justiça faz saldo positivo do processo

Bruno Jackson


Polícia teve muito trabalho nas seções eleitorais de Belo Oriente
Apesar de contraditório, mesmo com o clima tranqüilo das urnas, 11 pessoas foram detidas e levadas para o Fórum do Júri, no bairro Timirim, onde ficaram até por volta das 15h. Todos acusados de crime eleitoral, mais conhecido como boca-de-urna. “Nesta semana, estas pessoas serão convocadas para prestar esclarecimentos e responderão a processo”, explicou o juiz José Augusto Lourenço dos Santos, da 98ª Zona Eleitoral do Estado de Minas Gerais. “De madrugada já havia um comitê funcionando com material”, afirmou o major Edvânio Carneiro, comandante da 85ª Cia. Especial de Polícia Militar. Conforme acrescentou, além da exigência da lei eleitoral, o combate rigoroso a qualquer ato que dificultasse ou desrespeitasse o eleitor no seu direito à escolha do voto também foi uma determinação do próprio juiz.Apesar dos apreendidos, José Augusto fez um saldo muito positivo do processo eleitoral na cidade. “Houve um conjunto de medidas que beneficiou o bom andamento das eleições. Entre elas, a campanha feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), orientando a população para importância da boa escolha dos candidatos. A população atendeu ao pedido da Justiça Eleitoral e os próprios partidos instruíram seus fiscais para o comprimento das regras. Esse processo eleitoral foi mantido com muita tranqüilidade”, ressaltou o juiz.  Problemas em urnasAinda segundo José Lourenço, em toda a cidade, das 151 seções, apenas três (106, 113 e 139) apresentaram problemas no início da votação e foram imediatamente substituídas. José Augusto disse que o sistema eleitoral brasileiro é perfeito. “Em função da tecnologia envolvida, o processo de votação eletrônica tem oferecido um resultado brilhante. Acredito que seja o melhor do mundo”, finalizou. Infeliz coincidênciaUm bar em Timóteo, no Primavera, descumpriu a lei e vendeu bebidas alcoólicas durante o domingo. O azar do proprietário foi que policiais federais à paisana, por mera coincidência, escolheram este local para fazer uma refeição. Resultado: ao presenciarem a comercialização, os federais acionaram o juiz eleitoral, que chamou a PM e solicitou o registro da ocorrência. Outro fato interessante foi a presença, entre os clientes, de um estrangeiro, provocando um trabalho a mais de identificação para a PF. Ao final, lavrada a ocorrência, ninguém foi conduzido, mas os envolvidos terão de se apresentar perante a Justiça nesta semana.
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