25 de setembro, de 2008 | 00:00

Andarilho encontra corpo na 381

Cadáver pode ser de motorista desaparecido após morte de garota de programa nas proximidades de Antônio Dias

Bruno Jackson


O cadáver foi jogado em uma valeta, sendo retirado pelos bombeiros, que foram acompanhados pela perícia e policiais rodoviários
ANTÔNIO DIAS - Encontrado na tarde de ontem, dentro de uma valeta à margem da BR-381, trecho do município de Antônio Dias, um corpo que pode ser do caminhoneiro José Geraldo Castelano, de 65 anos. Ele estava desaparecido desde o último sábado, quando um caminhão foi encontrado abandonado com o cadáver de uma mulher, a 47 metros daquele local.O sargento Erly, lotado na 12ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito (MAT), passava no início da tarde de ontem pela BR-381, no quilômetro 291, quando foi parado por um fiscal de ônibus. Ele foi alertado por um andarilho sobre a localização do corpo do motorista. O militar acionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF); curiosamente, os mesmos policiais que atenderam a ocorrência no último sábado.O perito Luís Carlos, da Polícia Civil, realizou os trabalhos de praxe no local. Homens do Corpo de Bombeiros trabalharam no resgate do cadáver. Os bolsos da roupa da vítima estavam revirados e não havia nenhum documento. O cadáver foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga, onde será identificado oficialmente após a necropsia. A perícia constatou um tiro na cabeça.Familiares de José Geraldo, motorista que morava em Muriaé, Zona da Mata mineira, não sabiam do abandono do caminhão, encontrado no sábado passado. Eles informaram que tentaram falar com o motorista pelo celular, porém dava sinal de desligado. O veículo estava com papelão e seria descarregado em Ipatinga numa empresa de recicláveis. O proprietário é que informou à família sobre o fato. Hoje, parentes do caminhoneiro devem realizar o reconhecimento no IML.LatrocínioO caminhão foi encontrado com o corpo de Marta Suélem Moraes, de 19 anos, assassinada com um tiro na cabeça. A vítima era moradora de Coronel Fabriciano e fazia programas sexuais para manter o vício. Uma das hipóteses dos policiais ouvidos pelo DIÁRIO DO AÇO é que o motorista pode ter sido morto durante um assalto, ou seja,  crime de latrocínio. “Os marginais podem ter desistido do roubo devido ao tipo de carga que levava o caminhão e mataram a mulher como queima de arquivo”, acreditam.
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