18 de setembro, de 2008 | 00:00

Ipatinguense morre após bater carreta em ônibus

Reprodução


Januário da Silva morava no bairro Caravelas e trabalhava havia seis anos numa empresa de transportes
IPATINGA - O retorno ao Vale do Aço acabou de forma trágica para o motorista Januário da Silva Agostinho, de 29 anos, morador do bairro Caravelas, em Ipatinga. Ele morreu no início da madrugada de ontem após colidir a carreta que dirigia contra um ônibus da empresa Gontijo na BR-116 (Rio-Bahia), no município de Catuji, no Vale do Mucuri. O veículo tanque caiu em um córrego, mas não houve contaminação.Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu no quilômetro 190 da BR-116, no trecho de Catuji. José Viana Almeida, de 56 anos, dirigia o ônibus da Gontijo e acabou acontecendo uma colisão lateral com a carreta Volvo FH-112, placas GSH-8469 (Ipatinga), da empresa Transportadora Minas Rio.O veículo de Januário caiu em um córrego após o choque e o motorista acabou morrendo. Há informações da família que moradores retiraram a vítima da cabine, porém ele morreu no local. Além da PRF, policiais militares do meio ambiente estiveram na cena do acidente. A preocupação era o tipo de carga levado no tanque da carreta: ácido sulfúrico. Por sorte não havia o produto nos tanques.O corpo de Januário foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni. Após os trabalhos, ele foi trasladado para o Vale do Aço. Era aguardada a chegada ao Vale do Aço por volta das 20h de ontem, com o velório ocorrendo na capela do cemitério Parque Senhora da Paz, no bairro Veneza II. O enterro deve ocorrer na manhã de hoje, no mesmo cemitério.VoltaO DIÁRIO DO AÇO conversou com familiares de Januário, que morava na rua Olinda, no bairro Caravelas. Ele tinha dois filhos com a primeira esposa, e a atual mulher do motorista está grávida de cinco meses. “Ele estava voltando para Ipatinga quando ocorreu o acidente”, informou o motorista Gênio da Silva Agostinho, de 26 anos, irmão da vítima.De uma família de nove irmãos, Januário trabalhava há seis anos na empresa e viajava sempre pela região onde ocorreu o acidente. “Era uma pessoa honesta, trabalhadora. Ele bateu um carro há quatro anos e, mesmo com perda total, Januário pagou todas as prestações do financiamento do veículo, que nem estava em nome dele”, comentou Gênio.
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