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18 de setembro, de 2008 | 00:00

“Dinho” é absolvido no Tribunal do Júri

IPATINGA - A defesa conseguiu a absolvição do ajudante Wéder Gonçalves dos Santos, o “Dinho”, de 22 anos, julgado ontem pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga. Ele era acusado de participar da morte do auxiliar Jamil Cândido Silva, o “Preguinho”, de 19 anos, em agosto de 2005, na cidade de Ipaba. Desde a época do crime o acusado estava preso.O julgamento foi presidido pelo juiz cooperador Consuelo Silveira Neto, e a acusação feita pelo promotor César Augusto dos Santos. A defesa de Dinho, realizada pelos advogados Eliseu Borges Brasil e Robson Ferreira de Sousa, conseguiu emplacar a tese de falta de provas contra o cliente.Curiosamente, os trabalhos do júri já foram marcados pelas novas regras aprovadas pelo Congresso Nacional. Entre elas, o réu é interpelado diretamente durante sua oitiva e não mais passa primeiro pelo juiz-presidente. O Conselho de Sentença acatou a tese de que faltaram provas para condenação, absolvendo Wéder, conforme informou o advogado Robson ao DIÁRIO DO AÇO.Recolhido desde a época em que ocorreu o crime, a defesa conseguiu um alvará de soltura para o absolvido após o julgamento pelo Tribunal do Júri. Há ainda outros acusados que respondem pelo mesmo crime. O assassinato ocorreu dia 4 de agosto de 2005, em Ipaba. A Polícia Civil apontou que a vítima morreu com requintes de crueldade.CrimeO corpo de Jamil foi achado encontrado atrás do ginásio poliesportivo da cidade. Preguinho foi espancado com chutes na cabeça e na região genital, além de ser enforcado com seu próprio cinto. O laudo do IML de Ipatinga apontou morte por traumatismo cranioencefálico.
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