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09 de setembro, de 2008 | 00:00

Mulher põe fogo no marido com diesel

Wellington Fred


Maria Carolina confessou o crime, alegando que era ameaçada de morte por Gilson de Oliveira
ANTÔNIO DIAS - A dona de casa Maria Carolina da Cruz Lopes, de 37 anos, vai responder pelo assassinato do marido, o braçal Gilson de Oliveira de Jesus, de 43 anos. O crime ocorreu no início da madrugada de domingo, na localidade de Porteira Grande, em Antônio Dias. Ela jogou diesel no corpo da vítima, que estava caída embriagada, e ateou fogo.O crime assustou os 450 moradores que vivem no povoado, distante 22 quilômetros da sede de Antônio Dias. Maria Carolina, segundo a PM, jogou cerca de meio litro de óleo diesel sobre o marido, que estava desacordado, na rua Perpétuo Socorro. Com uso de papelão, a mulher acendeu o fogo e queimou vivo o braçal.Ela própria gritou por socorro, alegando que deparou com o marido já sem vida. Populares acionaram a Polícia Militar para o local. Inicialmente, ninguém havia sido apontado como o autor do crime. O perito Luiz Carlos trabalhou no local e autorizou a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. O enterro ocorreu no cemitério da localidade no fim da tarde de domingo.Enquanto os policiais faziam levantamento sobre o fato, surgiram pistas que ligavam a mulher da vítima ao caso. “Populares apontaram que o casal não vivia bem, sempre brigando e se embriagando o dia todo. Procuramos a autora, que acabou confessando a autoria do crime”, afirmou o cabo Carlos, do destacamento de Antônio Dias.AutuadaEla foi presa em flagrante e encaminhada para a 19ª Delegacia Seccional de Coronel Fabriciano. Os policiais apreenderam uma garrafinha onde estava o diesel e também o isqueiro usado para acender o fogo. Maria Carolina foi autuada em flagrante por homicídio pelo delegado Alexsander Esteves Palmeira e levada para a cadeia.Testemunhas conversaram com o DIÁRIO DO AÇO e apontaram que Maria estaria traindo o marido havia dias, o que revoltava a vítima. Ela acabou confirmando a traição, porém alegou ter agido porque era ameaçada. “Ele dizia que iria me matar mesmo. Peguei o diesel que ganhei para colocar na lamparina e joguei sobre o seu corpo”, contou a assassina confessa, que teve quatro filhos com o braçal.
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