27 de agosto, de 2008 | 00:00

Acusado de assassinato é localizado

IPABA - Uma operação desencadeada pela Polícia Militar possibilitou a prisão do acusado pela morte do auxiliar de serviços Reginaldo Adriano da Silva, de 31 anos, em Ipaba. O ajudante Carlos dos Santos, o ‘Tatim”, de 20 anos, confessou ter atirado na vítima que estava em um bar na rua Bical, no Morro Santa Rosa, bairro Bethânia, no domingo à noite.Tatim morreu com um tiro na testa e um de raspão na orelha direita, conforme laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. O enterro ocorreu na manhã de ontem, em Bom Jesus do Galho, terra natal dos familiares de Reginaldo. Graças a várias denúncias anônimas, a PM conseguiu levantar o nome do suspeito.Na manhã de ontem, o comando do 12º Pelotão da Polícia Militar de Ipaba desenvolveu uma operação na cidade. Uma casa localizada na rua Almenara, no Centro, estaria servindo de esconderijo para pessoas estranhas da comunidade. Cerca de dez policiais comandados pelo tenente Edmar cercaram a casa.Para a surpresa dos policiais, todos os ocupantes eram moradores de Ipatinga. Estavam na casa dois adolescentes de 16 e 17 anos, a garçonete T.G.H., de 18, e G.V.S., de 29 anos, o ajudante T.G.D., 18, os irmãos Carlos Tatim e Edson Santos Oliveira, de 18 anos, este último com várias passagens pela polícia e suspeito de tentativa de homicídio no mês passado.ForasteirosO tenente Edmar informou que quando há aumento de crimes em Ipaba, na maioria das vezes há envolvimento de pessoas de outras cidades. “Ipaba é pequena e todos os envolvidos com crimes são conhecidos”, observou o comandante da PM local.Carlos Tatim, ao ser abordado, confessou a autoria da morte de Reginaldo e justificou sua ação: “Ele me deu um tapa no rosto em 2005 e eu disse que não ficaria assim. Reginaldo então respondeu que realmente minha cara iria ficar vermelha”, contou o acusado, alegando que não agiu antes porque estava todo esse tempo preso no Ceresp de Ipatinga.IrmãoO irmão de Carlos, o ajudante Edson, também afirmou que tentou matar o pedreiro Eluiz Moreira da Silva, de 37 anos. O fato ocorreu na noite de 27 de julho passado, também na rua Bical, no Morro Santa Rosa. A vítima foi encaminhada para o Hospital Márcio Cunha. “Ele me ameaçou e armou conversa fiada com o meu nome, além de bater em um outro irmão meu, que é deficiente”, disse Edson.Os policiais militares apreenderam um revólver calibre 38 que, segundo Carlos, foi usado no assassinato de Reginaldo. Além da arma, foram apreendidas cinco buchas de maconha na casa do grupo. A residência, conforme disseram, foi alugada para que pudessem passar o fim de semana na cidade.