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12 de agosto, de 2008 | 00:00

Garçom executado a tiros

Reprodução


Bruno foi morto a tiros
IPATINGA - A violência marcou o Dia dos Pais para a família do garçom Bruno Amaro da Silva, de 24 anos. O rapaz morreu na noite de domingo após receber vários tiros de pistola semi-automática na rua Olinda, no bairro Caravelas, por volta das 20h30. Os autores do homicídio estavam em uma motocicleta não identificada, conforme informações de pessoas repassadas para a PM, que ouviram os disparos.Segundo os moradores, a vítima estava na moto Honda Titan 125, placa GYK-6311 (Ipatinga), quando parou em frente ao número 260 da rua Olinda com o veículo ligado. Aproximaram-se dois homens em uma outra moto não identificada e o garupa desceu armado com pistola e abriu fogo contra o garçom, o baleando no tórax e braços.Os assassinos fugiram e ninguém conseguiu levantar dados da moto em que estavam. Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, porém constatou a morte de Bruno Amaro, caído ao lado de sua motocicleta. Os policiais militares apreenderam dois cartuchos intactos de pistola calibre 380 e vários estojos deflagrados.Os familiares de Bruno foram chegando aos poucos e o desespero tomou conta na cena do crime. Pai, mãe, irmãos e amigos do rapaz entraram em comoção ao depararem com o corpo do garçom junto ao meio-fio. O perito Izaque Vasconcelos determinou a remoção do cadáver depois dos trabalhos periciais para o IML de Ipatinga. A ocorrência foi registrada pelo cabos Wanilson e Pagung, da Polícia Militar.Bruno morava na rua 15, no bairro Parque Caravelas, em Santana do Paraíso, divisa com o bairro Caravelas. O garçom era o filho caçula de uma família de seis irmãos. De acordo com o exame no Instituto Médico Legal, a vítima morreu com seis tiros. O enterro aconteceu no fim da tarde de ontem, no cemitério Parque Senhora da Paz, no Veneza II.VoltariaEm conversa com o garçom Albertino Amaro, de 70 anos, pai de Bruno, ele relatou que o filho saiu de casa por volta das 19h30. “Contou que voltaria logo. Nunca pensei em vê-lo assim dessa forma, pois trabalhou o dia todo comigo em um sítio de nossa propriedade. Chegamos de lá e ele nem jantou”, afirmou Albertino, acrescentando que a vítima estava alegre, sem demonstrar preocupação.Albertino, conhecido por Tibiu, disse ainda que o filho já recebeu algumas ameaças, porém não acredita que sejam a motivação do crime. “Para mim tem algo a ver com drogas, apesar de não ver Bruno com drogas”, disse o pai, confirmando que Bruno já pagou pena em cadeia por um furto.
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