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09 de agosto, de 2008 | 00:00

Corpo desovado é identificado

Família confirma a identificação de corpo desovado no Caladão

Arquivo/Diário do Aço


Juliano Ferreira tinha várias passagens pela polícia
FABRICIANO - O ajudante de marcenaria Juliano Ferreira Campos, de 27 anos, teve o corpo identificado oficialmente na manhã de ontem no Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. Ele foi morto após sofrer uma sessão de espancamento e receber quatro tiros, e seu corpo  foi desovado em um matagal a 100 metros da estrada que liga o bairro Caladão à região de Cocais dos Arruda. Há suspeita de que o crime tenha sido motivado por uma rixa antiga, pois ele teria vários problemas.A localização do corpo ocorreu após uma denúncia feita aos policiais militares de Fabriciano. Na mesma área onde foi achado o corpo da aposentada Creuza Maria das Neves, de 58 anos, morta possivelmente após ser assaltada, a Polícia Militar deparou com várias sacolas plásticas com marcas de sangue. Possivelmente o plástico foi usado para embrulhar o corpo de Juliano até ser desovado.O corpo tinha várias tatuagens, e uma foi essencial para a sua identificação. Era a inscrição do nome Fernanda, mulher de Juliano. Graças ao desenho, a PM conseguiu chegar até o nome da vítima, que morava na rua Paracatu, bairro Morada do Vale. De acordo com as informações, o ajudante tinha várias passagens pela polícia e havia quatro mandados de prisão expedidos contra ele pela Justiça.O corpo foi reconhecido pela família na manhã de ontem, no Instituto Médico Legal de Ipatinga. Constou-se que a vítima morreu com quatro tiros, um deles na cabeça, além de uma facada na barriga. A mãe do rapaz não quis dar entrevista, alegando que “nada iria mudar se ela falase com a imprensa”, e proibiu outros familiares de falarem com o DIÁRIO DO AÇO, apesar da vontade de alguns tios de conceder entrevista.FilhosJuliano deixou três filhos, de oito, quatro e um ano de idade, todos tidos com Fernanda, homenageada com a tatuagem no braço direito. O corpo foi velado no salão dos Alcoólatras Anônimos (AA), no bairro Santa Terezinha II, e o enterro estava previsto para o final da tarde de ontem, no cemitério de Coronel Fabriciano.O rapaz era investigado sob a suspeita de participar na morte de Gerônimo Caldeira dos Santos Júnior, 29 anos, crime ocorrido no dia 22 de julho do ano passado. Curiosamente, ou como um sinal de vingança, o crime aconteceu na estrada dos Cocais. Gerônimo e André Marcelino da Silva, de 23 anos, que ao ser ferido escapou fingindo-se de morto, foram levados até o local em um Gol vermelho.Um mês depois, Juliano foi localizado durante uma operação policial na região do bairro Caladinho. Ele estava na casa de um amigo, na rua A3, no morro Serra Pelada, onde iria fazer uma tatuagem. Na época, ele disse ao DIÁRIO DO AÇO que não sabia nada de homicídio. “Só sei que estava em Belo Horizonte desde quando fugi (da cadeia). Voltei porque estava com saudades da família”.
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