06 de agosto, de 2008 | 00:00

“Toleba” mata para vingar morte

Wellington Fred


Elias “Toleba” confessou o crime e disse que não está arrependido
FABRICIANO - A onda de violência que atingiu a comunidade do bairro Santa Terezinha está deixando assustados os moradores. Na noite de anteontem, o pedreiro Elias Fernandes Santos, o “Toleba”, de 36 anos, matou com um golpe de faca o ajudante Wander Assis de Oliveira, o “Vandão”,  32, na rua Ciro Cotta Pogialli. Toleba é tio de Filipe Fernandes de Oliveira, o “Cadida”, de 21 anos, executado semana passada.O crime aconteceu por volta das 21h, na casa da vítima. Vandão foi surpreendido em casa, por volta das 21h. Toleba chegou armado com uma faca de 20 centímetros de lâmina e matou o ajudante na sala, quando ele assistia à programação da TV, com um golpe no lado esquerdo do peito. O pedreiro fugiu em seguida, enquanto familiares da vítima tentavam providenciar socorro.Vandão foi encaminhado ao Hospital Siderúrgica, porém morreu antes de receber atendimento médico. A equipe, formada pelo sargento Valdair, cabos Wanderson, Avancini e soldado Mozer, conseguiu localizar o acusado nos fundos da sua casa, na rua Paraná, no bairro Santa Terezinha I, agachado em um beco.A arma do crime foi localizada, horas depois, enterrada em um monte de areia em frente à casa da mãe do acusado. Ele confessou o crime ao ser preso, sendo autuado em flagrante pelo delegado Márcio Rocha na 19ª Delegacia Seccional de Coronel Fabriciano.VingançaFilipe Cadida foi assassinado com várias facadas na madrugada de 31 de julho, na rua Paracatu, parte alta do bairro Santa Terezinha. A polícia investiga o envolvimento de quatro suspeitos neste crime. O rapaz era acusado de matar a tiros, no dia 30 de maio, o carroceiro Agnaldo Feliciano da Silva, o “Fruta”, de 31 anos. O crime aconteceu na rua Reverendo John Wesley, no mesmo bairro.Toleba alegou que Vandão teria provocado o crime ao sair espalhando pelo bairro que Filipe iria matar outros familiares de Fruta. “Saiu falando isso pelas ruas. Por isso mataram meu sobrinho. Eu me revoltei e não tenho arrependimento, devido à forma como estava meu sobrinho morto”, disse ao DIÁRIO DO AÇO.Autor e vítima eram amigos desde a infância. Porém, Toleba contou friamente os detalhes como matou Vandão: “Eu assoviei para ele, vi que estava sentando do sofá e o mandei levantar, pois iria matá-lo”. A versão de Toleba revoltou a mãe de Vandão, a técnica em enfermagem Maria Lúcia Assis Oliveira, 50. “É mentira o que ele está falando. Os dois eram amigos e não sei por que ele (Toleba) fez isso com meu filho. Ele estava em casa, escutei um barulho e deparei com Wander (Vandão) caído e sangrando bastante”, relatou ela, alegando desconhecer a fofoca alegada por Toleba como motivo para o crime.
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