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25 de julho, de 2008 | 00:00

Força-tarefa ficará 30 dias em Ipatinga


Os policiais serão supervisionados pelo delegado Edson Moreira
IPATINGA - A equipe de Força-tarefa da Polícia Civil volta a Ipatinga na próxima terça-feira para dar seqüência à apuração dos crimes violentos na cidade. Os policiais levaram vários inquéritos para Belo Horizonte e passaram os últimos dias estudando os casos. Eles serão supervisionados pelo delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.A assessoria da Polícia Civil informou ontem ao DIÁRIO DO AÇO que os policiais já têm um plano para a Força-tarefa e vão ficar pelo menos um mês na região. O objetivo é finalizar alguns inquéritos sem autoria definida para assassinatos que repercutiram na região. Entre eles, o assassinato de Luís Alfredo Martins, o Luizinho, de 14 anos, que teve a cabeça lançada dentro da casa de um capitão da PM no mês de março. Outra decapitação é de Carlos André de Oliveira, o Caquinho, 30, em abril. Nestes dois crimes, os restos dos corpos não foram localizados até hoje.Na semana passada, conforme antecipou o DIÁRIO DO AÇO, policiais civis da capital estiveram em Ipatinga e recolheram vários inquéritos que estavam na Delegacia Adjunta de Crimes contra a Vida (DACcV). Pelo menos 25 policiais vão trabalhar em sintonia com a equipe da 1ª Delegacia Regional visando a elucidação dos assassinatos. Os agentes também investigarão os homicídios praticados pelo “homem da moto verde”, em que há suspeita de envolvimento de policiais. A polícia apura se há um grupo de extermínio agindo na cidade.Além do delegado Edson Moreira, estará acompanhando as investigações na região o delegado chefe da Divisão de Crimes contra a Vida (DCcV), Wagner Pinto, que já trabalhou em diversos casos de repercussão em Minas Gerais. Entre eles, o assassinato do vereador Deusemim Januário, ocorrido em 2002. O delegado apurou como mandante do crime Elquias Belo Filho, o “Kico”, que era suplente de Deusemim.ChacinaO DIÁRIO DO AÇO também procurou saber junto à assessoria da Polícia Civil como estava o inquérito da Chacina de Belo Oriente. Durante a Audiência Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, realizada no início do mês na Câmara Municipal de Ipatinga, o delegado Edson Moreira garantiu que em 15 dias estaria divulgando novos fatos acerca deste caso ocorrido em 14 de janeiro de 2006 e, possivelmente, a conclusão das investigações.Os assessores informaram que o inquérito está em fase final de apuração e, por enquanto, nada poderá ser divulgado. A Chacina de Belo Oriente ficou conhecida pela dizimação da família do montador de andaimes Juliano Batista Ferreira, de 26 anos, após ele assassinar o agente de polícia civil Lahyre Paulinelli de Magalhães, 32. No dia 31 de março, Juliano foi condenado pelo Tribunal do Júri de Açucena a 14 anos de prisão.
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