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24 de julho, de 2008 | 00:00

Acusado de homicídio é preso

Wellington Fred


Douglas foi localizado em sua residência no Frederico Ozanan
FABRICIANO - A equipe do delegado Adson dos Santos Camargos cumpriu no início da tarde de ontem um mandado de prisão preventiva contra o ajudante Douglas Machado Martins, de 19 anos. Ele é acusado de participar da morte do traçador Thiago Roberto Silva Borges, 19, que foi violentamente espancado no bairro Caladão.O delegado Adson informou ao DIÁRIO DO AÇO que, ao concluir o inquérito policial, solicitou a prisão preventiva dos indiciados pela morte de Thiago. Além de Douglas, a Justiça determinou o recolhimento de Rodrigo Carlos da Silva, de 20 anos. Até o fechamento desta edição, ele não havia sido preso. Um adolescente de 17 anos, também envolvido, por enquanto aguarda em liberdade a decisão judicial.  “Por enquanto, o adolescente vai ficar em liberdade após ficar 45 dias internado no Ceresp de Ipatinga. Mas a Justiça deve determinar uma medida sócio-educativa para este menor, que tem ainda uma outra acusação de homicídio”, informou o policial civil durante a apresentação de Douglas.Douglas foi localizado em sua residência, no bairro Frederico Ozanan. Na 19ª Delegacia Seccional, ele não quis falar com a imprensa. Ao ser detido no mês de março, juntamente com outros acusados, negou o crime. Porém, no inquérito enviado à Justiça, em abril, de acordo com a polícia, os três confessaram participação no crime mediante as provas recolhidas pelos policiais civis.InvestigaçõesAs investigações indicaram que Thiago teria agredido o adolescente um dia antes. Ele resolveu se vingar e chamou os amigos para ajudá-lo. Douglas teria dado uma gravata, Rodrigo agredido, e o menor golpeado a cabeça de Thiago com um pedaço de concreto. “Uma testemunha contou que ouviu um som semelhante a uma melancia rachando”, lembrou o delegado Adson.Thiago não viu filha nascer um dia depois da sua internação no Hospital Márcio Cunha. Ele ficou em coma e morreu 18 dias após. De acordo com a família do rapaz, Thiago voltava do clube Sinttrocel quando os agressores o atacaram. Após o crime, familiares e amigos fizeram uma passeata pedindo por justiça e o fim da violência.
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