20 de julho, de 2008 | 00:00

Vigilante é acusado de furtar gasolina no DER

Wôlmer Ezequiel


Fábio Bessa alega ser inocente
FABRICIANO – Foi preso por volta das 7h de ontem Fábio Verteiro Bessa, de 38 anos, acusado de furtar combustível da 40ª Coordenadoria Regional do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), em Coronel Fabriciano, onde ele trabalha há dois anos como vigilante concursado. Fábio foi flagrado pela Polícia Militar quando saía do DER com seis galões de 20 litros de gasolina, dentro de um Fiat Uno, com placas de Timóteo, de propriedade de M.L.P., que teria um relacionamento amoroso com o acusado. O serviço de inteligência da PM vem investigando o desaparecimento de combustível na regional do DER há cerca de um ano. Estima-se que tenham sido furtados em torno de 16 mil litros de gasolina no DER desde então, mas ainda não é possível apontar Fábio como autor do furto dessa totalidade de combustível. Após efetuar a prisão de Fábio, o cabo Alderino Júnior e o soldado Rodrigo Moreira, que comandaram a operação, o conduziram até a sua residência, na rua 51, bairro Quitandinha, em Timóteo. Lá, os policiais encontraram um galão de 50 litros de gasolina, também furtado do DER, além de outras ferramentas com a mesma procedência. “A suspeita é que Fábio vendia o combustível furtado em Timóteo”, disse cabo Júnior. Fábio Bessa foi conduzido pela PM à 19ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, em Fabriciano, onde seria ouvido e autuado por furto consumado pelo delegado de plantão Márcio Rocha Vianna. O coordenador regional do DER, Nívio Pinto de Lima, afirmou que a unidade já vinha suspeitando do sumiço de gasolina havia meses. “Nós estávamos investigando havia tempos. Primeiro fizemos um monitoramento para ver se era vazamento em nossas bombas, mas depois constatamos que era furto. Foi quando acionamos a Polícia Militar para nos auxiliar”, declarou Nívio. VersãoEm entrevista ao DIÁRIO DO AÇO, Fábio Verteiro Bessa negou ter furtado combustível do DER e colocou a culpa no vigilante Pedro Francisco da Silva, de 55 anos, seu colega de trabalho. “Não assumo. Foi encontrado comigo, mas não era para mim. Isso é coisa do Pedro. Estava no meu carro porque ele não tem veículo. Transportei porque ele pediu. Eu não sabia que era furtado, achei que era normal”, alegou Fábio. A Polícia Militar não prendeu Pedro por entender que ele não tem participação no furto de combustível e o qualificou apenas como testemunha. “Fomos à casa do Pedro e não encontramos nenhum produto que pudesse ter sido furtado”, disse o soldado Rodrigo. Pedro, que trabalha há 30 anos no DER, ficou surpreso com a situação. “O Fábio só me dava carona para o trabalho. Nunca passou pela minha cabeça que ele estava roubando”, frisou.
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