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22 de junho, de 2008 | 00:00

Mecânico é executado no Alipinho

Reprodução


Policiais levantaram informações no local onde ocorreu a execução de Raimundo César
FABRICIANO - Os índices da violência preocupam a polícia. Na sexta-feira aconteceu o quinto homicídio na cidade em dois meses. Uma rixa por motivos fúteis é apontada como a motivação do assassinato do mecânico Raimundo César Rodrigues de Barros, de 48 anos. O acusado pelo crime no bairro Alipinho é o ajudante Ermelindo Nascimento, o Lico, de 34 anos, vizinho da vítima e que encontra-se foragido até o momento.O crime aconteceu por volta das 21h, segundo o sargento Rocha, da Polícia Militar de Fabriciano. A vítima foi assassinada na rua Mariana Benevides, no bairro Alipinho, próximo ao número 301. Populares contaram à Polícia Militar que o mecânico foi agredido com golpes de uma ferramenta, possivelmente uma foice. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas quando os policiais chegaram Raimundo já estava morto.O perito da Polícia Civil, Gilmar Miranda, após os levantamentos no local, liberou a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. A necropsia apontou que Raimundo César morreu com quatro golpes que acertaram a cabeça, pescoço e costas. Ele completou 48 anos no último dia 18.O corpo foi liberado para a família, que providenciou o traslado para a cidade de Dionísio, terra dos familiares da vítima. O enterro ocorrerá hoje, às 15h, no cemitério local. Um ônibus foi disponibilizado pelos irmãos para levar os amigos ao funeral de Raimundo César, com saída marcada para o meio-dia, na rua João Caetano, no distrito de Melo Viana, onde morava.BuscasO sargento Rocha contou ao DIÁRIO DO AÇO que foi feito um cerco no bairro, porém Lico conseguiu fugir após se esconder em um matagal. “As primeiras informações apontam que o autor sentiu ciúmes da mulher dele com a vítima, surgindo um atrito entre eles há quatro meses. A única motivação para o fato seria esse”, disse o militar no local do crime ao conversar com algumas pessoas que conheciam os envolvidos.Compareceram ao local do crime vários irmãos da vítima, entre eles Tarcísio Barros Inocêncio, de 60 anos. Ele revela que o acusado chamou o irmão em casa. “Ele esteve em casa chamando por César (como era conhecido Raimundo) e possivelmente o atraiu para ser morto”, analisa  Tarcísio, apontando que é preocupante a violência nos últimos dias em Coronel Fabriciano.MORTES EM SÉRIE15 DE ABRIL - Em um caso até agora misterioso, o comerciante José Gonçalves Mota, de 42 anos, morreu com dois tiros ao fugir de um assaltante que invadiu a sua casa. A princípio, a Polícia Civil trabalha o caso como crime de latrocínio (roubo seguido de morte), ocorrido na rua Vitória, bairro Caladinho de Baixo.30 DE ABRIL - O pedreiro Gleisson Gomes dos Santos, de 27 anos, conhecido como Branco, é acusado de matar a tiros Bruno Amarilson da Silva, de 18 anos. O crime ocorreu na rua Chile, no bairro Santa Cruz. A vítima foi baleada por motivo fútil. Segundo a polícia, houve uma rixa por causa de um isqueiro.29 DE MAIO - O carroceiro Agnaldo Feliciano da Silva, o Fruta, de 31 anos, foi executado com dois tiros na rua Reverendo John Wesley, no bairro Santa Terezinha I. Felipe Fernandes de Oliveira, de 21 anos, é apontado como autor do crime motivado por ciúmes da amizade entre Agnaldo com a ex-namorada do acusado.1º DE JUNHO - O mecânico montador Wanderson Ramos, de 24 anos, o Andinho, morreu com dois tiros. A vítima pode ter sido alvo de uma “tocaia” (armadilha) na rua Benedito Pacífico, no Morro do Carmo, a 100 metros de casa. Há suspeita que ele morreu por problemas com drogas, fato negado pela família.
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