17 de junho, de 2008 | 00:00

Supervisor vive drama de quase cinco anos

Bruno Jakcson


Giuliano aguarda punição de segurança que teria tentado contra a sua vida
BELO ORIENTE – O supervisor de mecânica Giuliano Aurélio da Silva, de 35 anos, vive um drama que já dura quase cinco anos. Ele alega ter sido vítima de tentativa de homicídio na manhã do dia 21 de setembro de 2003, quando saía de um baile em Belo Oriente. Giuliano conta que estava dentro de um carro com outros quatro jovens. De repente houve uma confusão e, quando ele saiu do carro para verificar o que acontecia veio o pior. “Havia uma fila de carros na saída do baile. Em um determinado momento percebi uma discussão na nossa frente. Saí do carro e perguntei o que estava acontecendo, quando levei um tiro de arma de fogo nas costas. O disparo foi dado por um segurança. Fui socorrido ao hospital e até hoje infelizmente venho convivendo com a marca da cicatriz”, diz Giuliano. O segurança citado por Giuliano é M.A.L., que trabalhava no baile pela empresa M.V.P. O inquérito foi aberto na delegacia de Cachoeira Escura, distrito de Belo Oriente. O caso chegou à promotora Renata Cerqueira Rocha, da comarca de Açucena. Na audiência, o segurança não foi responsabilizado por tentativa de homicídio. Giuliano foi orientado a entrar com uma ação cível para reparação de danos, mas o supervisor alega que não há como, visto que o caso foi arquivado pela Justiça. “Fiz várias consultas e percebi que o caso foi arquivado. Estou sendo injustiçado. Minha maior vontade é que houvesse uma sentença que pudesse penalizar o autor daquele disparo”. Giuliano afirma ter passado por várias decepções em razão da cicatriz em seu corpo. “Já perdi emprego por causa da cicatriz no ombro, e não fico sem camisa em local público porque que as pessoas sempre comentam”, lamenta.
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