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27 de maio, de 2008 | 00:00

Ajudante é assassinado após sair de festa

Reprodução


Josué foi baleado na cabeça e no tórax, próximo da axila direita
NAQUE - A polícia ainda não tem pistas do autor de uma execução na avenida José Martins Morais Júnior, no Centro. O ajudante Josué Conceição de Sousa, de 21 anos, morreu a tiros após sair de uma festa de casamento. Um dos suspeitos, segundo a família da vítima, é um rapaz que mora na mesma rua, conhecido por Geraldo, e que está foragido desde o crime.O crime aconteceu por volta das 22h30, nas proximidades da Escola Municipal Pedro Fernandes Mafra. Josué foi baleado na cabeça e no tórax, próximo da axila direita, após deixar a recepção de um casamento. O assassino fugiu. A princípio, a PM só conseguiu as características das roupas do autor, uma jaqueta de cor clara e um boné branco.Uma ambulância encaminhou a vítima gravemente ferida ao Hospital de Perpétuo Socorro (Cachoeira Escura), em Belo Oriente, porém o rapaz não resistiu. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga e liberado para a família na tarde de domingo. O enterro ocorreu por volta das 11h de ontem, no cemitério de Naque, após o velório ocorrido na casa de Josué, na rua José Alvim.A família da vítima recebeu a reportagem do DIÁRIO DO AÇO e reclamou da falta de segurança no Naque. “Nos últimos dias está difícil morar na cidade. A polícia tá muito fraca, pouca, e a violência é muita. Agora, o assassino que fez isso com meu irmão vai se apresentar com um advogado e estará nas ruas”, desabafou a dona de casa Nivalda Conceição Sousa, de 31 anos.
Wellington Fred


Maria da Conceição lembra que Josué era seu único filho homem
AmigoPara ela, todo mundo viu o assassino e a polícia não prendeu o acusado porque não quis. “Havia muita gente nas proximidades. Eles viram quem foi e por sorte outras pessoas não se feriram. É o amigo de Josué, que mora na mesma rua que minha mãe. A motivação seria uma discussão entre eles, quando meu irmão jogou um copo de cerveja no rosto deste rapaz. Mas isso não lhe dá o direito de tirar a vida de uma pessoa”, relata Nivalda, inconformada com o crime.A mulher lembra que o acusado, identificado como Geraldo, chegou a falar que iria matar Josué. “Ele (Josué) era simples e não imaginou que aconteceria isso. Após o jantar, saiu da festa e este rapaz o matou. A discussão ocorreu quando Geraldo encostou em um piercing de meu irmão. Nervoso, discutiu e jogou a cerveja”, afirma.A mãe de Josué, a viúva Maria da Conceição Sousa, disse que pede pela alma do assassino do seu filho. “Temos muita fé e oro para Deus ajudar a esta pessoa, pois tirou meu único filho homem. Era o caçula e muito alegre. Tiraram um pedaço de mim”, disse Maria, que ainda tem outras três filhas.
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