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03 de agosto, de 2007 | 00:00

Presos acusados de colocar fogo em comerciante

Wellington Fred


Os acusados foram detidos após denúncias anônimas repassadas à PM
TIMÓTEO - Uma grande operação envolvendo policiais militares de Timóteo, Coronel Fabriciano e João Monlevade possibilitou, ontem, a elucidação do assalto contra o comerciante Paolo Peri, de 54 anos. Foram presas cinco pessoas, entre elas, três moradoras de João Monlevade. A vítima teve parte do corpo queimada após o roubo. Houve ainda agressão covarde contra funcionários, clientes e o próprio Paolo, também conhecido pelos amigos como Paulo. O assalto ocorreu na madrugada de terça-feira, na avenida Jovino Augusto da Silva, no bairro Bromélias.A operação foi comandada pela tenente Carla Oliveira, da 178ª Companhia Especial. Segundo ela, uma denúncia-anônima repassada para a PM ajudou na localização dos acusados. “Eles indicaram a placa do veículo que o grupo utilizou para fugir após o roubo em Timóteo. Chegamos até o dono dele, em Fabriciano, e conseguimos levantar os outros envolvidos neste crime. Eles estavam contando com moradores de João Monlevade e ainda atacaram uma casa de armas e uma mercearia”, disse a oficial.A PM prendeu Marcos Antônio Gomes Meireles, de 37 anos, dono do Voyage, placas GLC-8875, utilizado no assalto. Marcos, conhecido como Negão e morador de Fabriciano, teve outro carro apreendido no último fim de semana, o Escort, placas JAB-0454. Neste mesmo dia, eles apreenderam a motocicleta Honda Titan, placa HCN-7014, que pertence a Müller Andrade Correia, de 20 anos, que mora em João Monlevade.Os policiais militares chegaram até Aline Silva, de 21 anos, que reside no distrito de Cachoeira do Vale, em Timóteo. Na casa dela estava Müller. Em sua defesa alegou que não teve nenhum envolvimento com o crime. Os policiais prenderam ainda Ricardo Magela Lobo, o Lobinho, de 25 anos, morador de João Monlevade. Através dele, os policiais chegaram ao nome de um adolescente de 16 anos e ainda José Roberto de Souza, de 24 anos, que teria comprado uma arma roubada em Fabriciano, no mês passado.ÁlcoolOs levantamentos feitos pela PM apontaram que Lobinho foi o responsável por jogar o álcool no comerciante, mas não se apurou quem ateou fogo. “Faltam ainda uma outra garota que estava com Aline no bar e outro conhecido por Naldinho”, conforme o sargento Paulo Carvalho, que acompanhou Müller conversando com o comparsa pelo viva voz do celular, na presença da imprensa, quando dizia que ‘Lobinho entregou todo mundo’.
Wellington Fred


Lobinho é acusado de jogar álcool no comerciante
DesvendadosConforme o militar Carvalho, o assalto à mercearia ocorrido na rua Recife, no bairro Amaro Lanari, em Fabriciano, na última sexta-feira (27), foi praticado por Müller. A vítima apontou, no dia do assalto, que o autor era alto, moreno e cerca de 1,80 m de altura, características do acusado preso. O condutor da moto seria Lobinho, quando roubaram cartões de telefone e ainda R$ 150 após render o comerciante Mauro Barbosa de Abreu, de 37. O outro assalto do grupo ocorreu no dia 2 de julho, na rua Moacir Birro, no Centro de Fabriciano. Dois deles, entre eles o adolescente, entraram na Casa Guerra e roubaram duas armas. Uma delas foi o garruchão Boito, arma encontrada com José Roberto, em João Monlevade, além de outra arma apreendida na noite de ontem escondida num matagal no bairro Caladinho. Todos os detidos foram encaminhados para a delegacia de Timóteo com os objetos apreendidos.RevoltaO assalto que revoltou a todos ocorreu no bar de Paolo, no bairro Bromélias. Eles chegaram ao local querendo dinheiro, cerca de R$ 40 mil, até que se contentaram em pegar R$ 3 mil no cofre e ainda R$ 700 em dinheiro e mercadorias. A revolta da população foi o ato de covardia contra o comerciante, que sofreu queimaduras de 1º e 2º grau.Uma das testemunhas, o operador I.M.P., 24, contou ao DIÁRIO DO AÇO que entraram Aline, outra garota não localizada pela PM até o fechamento desta edição, e Lobinho. “Este cara falava toda hora ao celular. Foi muita covardia deles, pois jogaram álcool e atearam fogo sem dó. Todos ficaram desesperados para salvar o Paulo. Eles têm que ficar presos muito tempo por isso”, espera o operador.
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