01 de maio, de 2008 | 00:00
Briga por isqueiro acaba em morte
FABRICIANO - Está foragido, desde a noite de anteontem, o pedreiro Gleisson Gomes dos Santos, de 27 anos, também conhecido como Branco, acusado de matar a tiros Bruno Amarilson da Silva, de 18 anos. O crime aconteceu na rua Chile, no bairro Santa Cruz. A vítima foi baleada quando estava em companhia de um irmão. O motivo do crime: uma rixa, que foi iniciada após Bruno pegar o isqueiro de Gleisson, na semana passada.O assassinato ocorreu por volta das 18h, conforme dados levantados pela equipe do cabo Marcelo. Bruno e o irmão dele, Lucimar Rodrigues da Silva, de 28 anos, caminhavam pela rua quando a vítima foi atacada por Branco. O acusado estava numa bicicleta e, sem dizer uma única palavra, abriu fogo contra o rapaz, que caiu após ser atingido nas costas.O acusado ainda teria disparado mais três tiros contra a vítima, acertando-a na cabeça e pescoço. Bruno morreu no local, antes de receber socorro. Os policiais levantaram que os envolvidos estavam com problemas desde a semana passada, quando Bruno teria agredido Branco, além de danificar alguns objetos na casa dele.Após os trabalhos da perita Laudiene Vieira, o corpo de Bruno foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. Os familiares dele confirmaram que houve um problema com Branco. Houve essa discussão na casa do Branco, mas conversei com meu filho para evitar que ele voltasse lá”, disse Rosa Carvalho da Silva, de 58 anos, mãe da vítima.Os dois envolvidos têm diversas passagens pela polícia. Contra o Bruno pesava uma acusação de homicídio. Branco não foi encontrado pela PM, mas o DIÁRIO DO AÇO conseguiu conversar com a mulher dele, Josiane Alves de Oliveira, de 28 anos. Ela está escondida na casa de amigos, temendo represálias dos familiares do assassinado.IsqueiroJosiane confirmou a briga ocorrida por causa do isqueiro, que gerou toda a discussão. Tivemos que ficar alguns dias fora de casa, onde ele (Bruno) jogou várias pedras no nosso telhado. Meu marido ficou sabendo que ele estaria jurado de morte ou até mesmo que iria atear fogo na casa com meus filhos e eu dentro. Branco agiu para se defender”, alegou.A mulher deixou a entender que o marido vai se apresentar à Polícia Civil nas próximas horas. Inclusive o Lucimar - irmão dele - também agiu no dia, segurando meu marido na discussão, pois Bruno estava armado com uma faca e atingiu de raspão a cabeça de meu marido”, contou Josiane, acrescentando que a vítima agredia várias pessoas no bairro e que uma hora poderia encontrar a morte, como aconteceu.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]