26 de abril, de 2008 | 00:00

Crack e maconha são apreendidos em casa suspeita

Wellington Fred


As porções das drogas foram achadas no lote dos dois acusados, que negaram ser os donos do produto
IPATINGA - Equipes da PM cumpriram, na manhã de ontem, mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Em um dos locais, na rua João Basílio Gomes, bairro Bom Jardim, os policiais apreenderam maconha e crack. Em outra casa abordada os moradores reclamaram de supostos excessos cometidos pelos militares durante o cumprimento da ordem judicial.A operação foi comandada pelo capitão Leôncio Botelho, da 138ª Companhia. Ele disse que os trabalhos dos policiais foram intensificados após denúncias de tráfico de drogas. Os militares foram até a casa de Thiago Vinícius Martins Flora, 20 anos, e Francis Oliver Alves, 32, residentes em duas casas em um mesmo lote, na rua João Basílio Gomes. No local foram apreendidas uma porção de 70 gramas de maconha e outra de 30 gramas de crack.Os dois detidos negaram envolvimento com a droga e afirmaram que não usam entorpecentes. Thiago informou à polícia estar em regime de condicional após cumprir pena por assalto. Os dois foram levados para se explicarem na delegacia, alegando que as porções seriam de um adolescente.E outra frente do trabalho da PM, na rua 14, bairro Vista Alegre, região do Vila Celeste, os militares foram até a casa de Alcione Matias Ferreira, de 35 anos. Segundo os policiais, nenhuma porção de drogas foi achada na casa dela, mas teriam sido identificados alguns objetos suspeitos de movimentação do tráfico, como sacolinhas plásticas e uma boa quantidade de dinheiro em cédulas de pequeno valor. QuestionamentoA ação dos policiais foi questionada por Alcione, que entrou em contato com o DIÁRIO DO AÇO para reclamar dos militares que foram até a sua residência. “Eles entraram estourando tudo, o portão, a porta, rasgaram o sofá e retiraram partes da cama. E nem nos chamaram para abrir a porta, foram entrando de qualquer maneira na casa. Vou buscar os meus direitos”, disse a mulher mostrando a residência revirada.Procurado, o capitão Leôncio disse que todos os procedimentos normais nos casos de cumprimento a um mandado de busca foram seguidos. Ele alegou que as portas foram arrombadas porque os moradores não atenderam ao chamado dos policiais. “Além disso, temos informações de que o local é de intenso tráfico, apesar de não termos achado drogas lá. Não quebramos nada dentro da casa, apenas reviramos o local”, garantiu o militar.
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