25 de abril, de 2008 | 00:00
Após 9 anos, Justiça realiza júri da morte de professora
FABRICIANO - Os nove anos em busca de justiça podem acabar hoje para a família da professora Zelândia Laviola Marques do Carmo, 32, morta no dia 23 de abril de 1999, no bairro Alipinho. Ela foi assassinada a facadas dentro de casa. O acusado de ser o mandante do crime, o aposentado Edmilson Eduardo de Oliveira, de 51 anos, o ex-marido dela, vai ser julgado pelo Tribunal do Júri, hoje, às 10h. Os familiares da vítima garantem que vão comparecer em peso para acompanhar os trabalhos.O DIÁRIO DO AÇO conversou com uma das irmãs de Zelândia, que pediu para não ser identificada. Segundo ela, toda a família está ansiosa para o desfecho deste caso e espera que o acusado pague pelo que fez. Os filhos dela ficaram com raiva da gente, toda a família sofreu com isso. Esperamos que seja feita justiça e sirva de exemplo para outros casos não ficarem impunes”, desabafou a mulher, que ficou trêmula ao lembrar da morte da professora.O julgamento deverá ser presidido pelo juiz José Clemente Piedade de Almeida. O réu vai ser defendido pelos advogados Jayme Rezende, Marcelino Martins Barros e Vera Lúcia de Carvalho Lage Oliveira. Outra pessoa apontada como envolvida no caso teve o processo desmembrado e será julgada em outra oportunidade. Trata-se de Benedito Oliveira, o Bené, acusado de ser um dos dois autores da morte da professora.O crime ocorreu na casa de Zelândia, na rua Alvino Olegário, bairro Alipinho. A mulher foi atacada por dois homens, sendo amarrada, amordaçada e morta com duas facadas nas costas e pescoço. As investigações da Polícia Civil apontaram que o ex-marido de Zelândia, Edmilson Eduardo, seria o mandante. Os dois filhos do casal, hoje uma menina de 16 anos e o filho com 20, estavam na casa e foram trancados no quarto durante o assassinato. Desde a época do crime, Edmilson e Benedito negam qualquer envolvimento no assassinato de Zelândia. Mesmo assim, foram indiciados e vão responder na Justiça pelo crime, pronunciados por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
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Ramon
28 de julho, 2022 | 02:35Tive a honra de ter sido aluno dessa mulher maravilhosa ainda na minha infância! Saudades eternas da minha querida professora!”