03 de abril, de 2008 | 00:00

Joalheiro assaltado reclama de suposto sumiço de jóias

IPATINGA - O joalheiro Richard Cândido Nunes, de 35, procurou o DIÁRIO DO AÇO para reclamar do que avalia como pelo menos “algo estranho”. Ele teve a loja dele, a Jóia Nobre, no bairro Cidade Nobre, assaltada três vezes e, após a última, no dia 14 de fevereiro, acabou falindo. A vítima contou que parte das jóias foi deixada com um outro joalheiro, e que, estranhamente esta pessoa é que o acionou para relatar que um dos acusados pelos roubos havia sido preso.Richard, após fazer a denúncia no Ministério Público, contou que o comerciante que era seu amigo foi o primeiro a ligar falando da prisão de Fabriciano Rezende Xavier, 19, preso no dia 20 de março após trocar tiros com a polícia em Periquito. “Antes de ser entregue na delegacia, esta pessoa me ligou falando que Fabrício havia sido preso, o que achei estranho”, disse o joalheiro.Na segunda-feira, dia 24, este joalheiro ligou para a PM alegando que algumas jóias em ouro e prata haviam sido deixadas por Fabrício para serem avaliadas em sua loja. “Ele me ligou dizendo que o ouro e a prata estavam indo para a delegacia. Fui até lá depois de alguns dias, quando o escrivão que guardou as jóias me mostrou. Eram chapeados que não me pertenciam. As jóias de prata sim, eram de minha propriedade”, contou.Ele suspeita que houve troca das jóias, que seriam de ouro por chapeadas, e também do envolvimento deste comerciante, na análise dele, que deveria ser detido por receptação. “Agora, nem atende mais o celular quando ligo para ele”, desabafa. O delegado Geraldo Magela de Morais, titular da Furtos e Roubos, disse ao DIÁRIO DO AÇO que vai instaurar um inquérito para apurar a denúncia de Richard.
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