23 de março, de 2008 | 00:00

Acusados de assalto trocam tiros com policiais

Fotos: Wellington Fred


Fernando se identificou como Rafael para a imprensa ao ser medicado no PSM
IPATINGA - Mais de 40 homens das polícias Militar (PM) e Rodoviária Federal (PRF) trocaram tiros com três assaltantes em Periquito, cidade distante 60 quilômetros de Ipatinga, no fim da tarde de quinta-feira. Foram presos Fabrício Rezende Xavier, de 19 anos, e Fernando Ribeiro Dias, também de 19, que se identificou como Rafael Ribeiro. Também foi feita a apreensão de um adolescente de 17 anos.Durante a manhã, em uma borracharia, o trio atacou o vigilante Adeilson Ferreira de Souza, de 24 anos, e roubou seu Fiat Pálio, seguindo em direção a Governador Valadares. Na fuga, o carro roubado passou num buraco e estourou a mangueira do retorno da gasolina, sendo abandonado à margem da BR-381, no quilômetro 173, próximo ao distrito de Pedra Corrida.O dono do carro acionou a Polícia Militar e a equipe do sargento Andrey deparou com os três acusados caminhando pela rodovia, já na parte da tarde, próximo ao posto Falcão Azul. Assustados, pularam num matagal e atiraram contra os policiais, que revidaram. Foram acionados reforços de Ipatinga e Governador Valadares, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal.O trio foi preso com dois revólveres calibre 38 e alegou que seguia para Valadares. Os três foram autuados em flagrante pela delegada de plantão Adeliana Xavier Santos.

O estofador Fabrício foi reconhecido como autor de assaltos a uma joalheria no Cidade Nobre
ReconhecidoFabrício, apesar de negar, foi reconhecido depois como um dos rapazes que assaltaram a joalheria Jóia Nobre, na avenida Simon Bolívar, no bairro Cidade Nobre. O dono do estabelecimento, Richard Cândido, de 35 anos, afirmou ao DIARIO DO AÇO que é o rapaz que atacou por três vezes a sua loja. “Não tenho dúvida nenhuma de que é ele”, posicionou-se.Ele revelou que, devido aos ataques, ocorridos em 2005, 2007 e no mês de fevereiro de 2008, teve de fechar seu estabelecimento. “Os roubos me faliram. Paguei os dois primeiros assaltos, mas com este terceiro não tive condições. Acertei com os funcionários e voltei a trabalhar, juntamente com minha mulher, agora empregado”, contou, alegando que vai ficar quase dois anos trabalhando para pagar o prejuízo.
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