12 de março, de 2008 | 00:00

Família de aposentado morto cobra apuração

Wellington Fred


Elielza segura o documento de identidade do pai e mostra a tatuagem que fez em memória a Antônio Realino
TIMÓTEO - A falta de esclarecimento sobre o assassinato do aposentado Antônio Realino do Carmo, de 71 anos, revolta a família da vítima, que mora no bairro Alegre. Após três meses, até o momento ninguém foi preso pelo crime. “Queremos que as autoridades nos dêem uma resposta, pois não agüentamos mais saber que nada foi feito”, disse a auxiliar de serviços Elielza Dornelas do Carmo, de 29, filha de Antônio Realino.A vítima sumiu no dia 29 de novembro de 2007, quando saiu para ir ao sítio Natividade, no bairro Limoeiro. Ele foi ao local para receber por um trabalho e depois desapareceu. O corpo dele foi encontrado na margem do rio Piracicaba, dentro de uma sacola, após ficar sete dias desaparecido. A suspeita recaiu sobre uma pessoa que foi ouvida e negou qualquer envolvimento no caso.De acordo com Elielza, toda a família cobra uma resposta sobre o crime, que até o momento não foi apurado. “Queremos que o culpado pague pelo que fez. Meu pai tinha uma vontade imensa de viver. Ele gozava de boa saúde e andava de bicicleta por todo lado”, disse a auxiliar de serviços, mostrando uma tatuagem que fez nas costas em homenagem ao pai.Novo TempoO DIÁRIO DO AÇO procurou o delegado Nivaldo Antônio da Conceição, responsável pelo inquérito policial que apura o crime. Segundo ele, devido à alta demanda da delegacia, não foi possível avançar nas investigações. “O caso não está parado, estamos apurando na medida do possível. O problema é o excesso de serviço e a falta de policiais”, lamenta o delegado.Ele revelou que um outro crime, a morte de Fernanda Tamara Silva Rosa, de 15 anos, no bairro Novo Tempo, em dezembro, continua em fase de apuração pelos policiais civis de Timóteo.
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