06 de março, de 2008 | 00:00
Viciado em crack morto no alto do Iguaçu
Wellington Fred
O corpo de Wellington Marcelo foi encontrado sem documentos em um matagal e identificado no IML de Ipatinga
IPATINGA - A violência em Ipatinga voltou a mobilizar a polícia na manhã de ontem. O ajudante Wellington Marcelo de Souza Lopes, de 24 anos, foi executado a tiros no alto do bairro Iguaçu, em uma trilha que dá acesso ao bairro Ferroviários. A vítima era viciada em crack, tinha várias passagens pela polícia e chegou a fugir de um centro de internação para dependentes químicos após ficar apenas um dia no local.A Polícia Militar foi informada sobre a localização do corpo por volta das 7h de ontem. Ele estava numa trilha usada geralmente por pessoas que acessam a parte alta do Iguaçu, na rua Pérola. O até então desconhecido estava com um boné vermelho colocado sobre o pé direito e com marcas de tiros no pescoço, disparados à queima-roupa.Os policiais do Grupo Integrado de Intervenção Estratégica (GIIE) compareceram ao local da execução e recolheram alguns dados. Depois dos trabalhos periciais, o corpo do jovem foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. A identificação dele foi feita pela própria mãe, a aposentada Cleunice de Souza, de 42 anos. Ele saiu de casa ontem à noite (terça-feira) e disse que me amava, coisa que não tinha costume de falar”, recordou.
Reprodução
Wellington foi executado a tiros no alto do bairro Iguaçu
O Grupo Integrado de Intervenção Estratégica (GIIE), composto por policiais civis e militares, já está no caso. Eles levantaram dados acerca do que poderia ter levado à morte do rapaz, que morava na avenida Orquídea, no bairro Bom Jardim. Uma touca dele foi encontrada no início da trilha, possivelmente perdida ao sair correndo para não ser morto.ViciadoO DIÁRIO DO AÇO foi informado que o jovem tinha problemas de dependência química, inclusive já chegou a ser internado numa clínica em Timóteo, após ser detido por furto em Ipatinga. Mesmo sob determinação judicial, ele fugiu um dia depois. Os policiais detiveram, na tarde de ontem, o ajudante R.R.O., de 20 anos, suspeito de ter algum envolvimento. Ele prestou depoimento e foi liberado, mas o GIIE intensifica as apurações em torno do crime.
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