02 de março, de 2008 | 00:00

Polícia fecha o cerco ao tráfico em Ipatinga

Wellington Fred


Anderson estaria traficando no bairro Vila Celeste, conforme denúncias apuradas pela PM. Ele nega qualquer envolvimento
IPATINGA - As últimas horas foram de várias apreensões de drogas e detenções de pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico de entorpecentes. Durante a noite de anteontem e na manhã de ontem, mais pedras de crack foram retiradas de circulação nos bairros Veneza e Vila Celeste. Para a polícia, a divisão do tráfico em pequenas “células” dificulta o combate à venda de drogas, tática adotada pelos grandes traficantes.Durante a noite de anteontem, um bar na rua Fortaleza, no bairro Veneza I, estaria servindo de fachada para o tráfico de drogas. Os policiais do Serviço de Inteligência da PM chegaram a filmar a venda da droga em andamento. A comerciante Maria Aparecida da Luz Nonato, 48, repassaria a droga para Josimar da Silva Assis, 19, e Filipe Martins Cardeal, 18, que levavam o crack para ser vendido aos usuários.A PM apreendeu 14 pedras de crack na gaveta do caixa, além de R$ 940 dentro do refrigerador de uma geladeira, além de R$ 393 em moedas de diversos valores e várias sacolinhas utilizadas para embalar drogas, celulares e outros objetos. Os policiais encontraram cartões de banco e documentos como carteira de motorista. A suspeita é que sejam objetos de usuários que deixaram para garantir dívidas de droga.Durante a abordagem, os militares foram até uma placa, nas proximidades, onde estavam mais 13 pedras de crack. Todos foram detidos e encaminhados para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Ipatinga. Maria Aparecida foi autuada em flagrante pelo delegado Marcelo Franco Marino e encaminhada para o Ceresp de Ipatinga.ApreensãoNo início da manhã de ontem, policiais militares se deslocaram em cumprimento a um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. A PM esteve na casa de Anderson Neves Pereira, o “Dim”, de 20 anos, na rua Antônio Boaventura Batista, no bairro Vila Celeste, onde ele estaria comercializando drogas há algum tempo. Foi detida ainda a irmã dele, Andréia Neves Pereira, de 23 anos.Na casa dele, os policiais militares comandados pelo capitão Leôncio Botelho apreenderam 26 pedras de crack, além de R$ 437 e objetos que podem ter sido trocados por usuários de drogas, como televisor  e aspirador de pó, conforme suspeita a polícia. “Testemunhas relataram para a gente que viram pessoas chegando com estes objetos enrolados em lençóis”, disse o cabo Heraldo, que trabalhou na operação que contou com a ajuda da cadela Meg, do canil da PM, na descoberta da droga.Anderson negou ao DIÁRIO DO AÇO que a droga fosse dele, alegando que nem fuma ou usa bebida alcoólica. “A droga é da minha irmã; não tenho nada com isso”, alegou o rapaz. Em outra sala da delegacia, Andréia gritava, confirmando que ela é usuária e dona do crack apreendido. Os irmãos ficaram à disposição do delegado de plantão Célio Las Casas, na 1ª Delegacia Regional de Ipatinga.
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