24 de fevereiro, de 2008 | 00:00

Funcionário público reclama de golpe sofrido dentro de banco

Wellington Fred


Valtair sofreu o golpe por um homem que trocou o seu envelope por um outro vazio
IPATINGA - O funcionário público Valtair Cunha Lopes, de 46 anos, procurou a redação do DIÁRIO DO AÇO para reclamar de um prejuízo sofrido ao tentar depositar um envelope no auto-atendimento do Banco do Brasil, agência do Centro de Ipatinga. Ele alega que sofreu o golpe por um homem que, se passando por funcionário do banco, trocou o seu envelope por um outro vazio.De acordo com Valtair, ele esteve no banco no último dia 18 para efetuar um depósito de R$ 500, por volta das 17h. Ele acabou sendo interpelado pelo desconhecido, que estaria agindo como funcionário do banco. O suposto bancário auxiliou Valtair na operação, porém trocou os envelopes. “No outro dia me ligaram contando que o envelope estava vazio”, disse revoltado o funcionário público.Ele contou que foi até o banco e os bancários chegaram a mostrar as imagens do golpista abordando a vítima no interior da agência. “Pedi ao banco as imagens para divulgar e, possivelmente, prender esta pessoa para não lesar outros clientes de bancos. Porém, me disseram que só poderiam me fornecer mediante uma determinação judicial”, lamentou Valtair.O funcionário acrescentou que neste mesmo dia o golpista estava no banco e fugiu ao notar a presença da vítima. “O cabo Keller, que viu o vídeo comigo, saiu atrás dele, porém não o encontrou. Agora, como ficou? Estou no prejuízo, porque R$ 500 para mim faz falta e outras pessoas podem ser lesadas por esta pessoa, que estava bem vestida”, lembrou.SegurançaA reportagem do DIÁRIO DO AÇO, juntamente com Valtair, esteve no Banco do Brasil. Nenhum funcionário quis conceder entrevista. Apenas um rapaz alegou que ninguém é autorizado. Ele apenas disse que o banco tem sistema de segurança e que não teria como resolver o problema do funcionário. Afirmou ainda que não pode fornecer as imagens do estelionatário.A Procuradoria de Defesa do Consumidor (Procon) de Ipatinga informou a reportagem que a pessoa lesada nesse tipo de situação deve procurar os defensores públicos no Juizado Especial Criminal (JEC) para entrar com uma ação contra o banco. Segundo o advogado do Procon, Willian Rocha, são comuns casos como este. A Justiça deve ser acionada caso a instituição e o cliente não entrem em acordo.
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