22 de fevereiro, de 2008 | 00:00

Cabo da PM é indiciado por morte de missionária

Álbim pessoal
Anelise foi violentada e morta, e seu corpo jogado na Lagoa SilvanaAnelise foi violentada e morta, e seu corpo jogado na Lagoa Silvana
A investigação de um dos crimes de maior repercussão em 2007 foi concluída e remetida para a Justiça. É o caso do assassinato da missionária Anelise Teixeira Monteiro Carlos, de 38 anos, que teve o corpo localizado por pescadores em 17 de janeiro de 2007, em um dos braços da Lagoa Silvana.

O cabo da PM, Joel Fernandes dos Reis, foi indiciado por homicídio qualificado. O processo já se encontra na 1ª Vara Criminal da Comarca de Ipatinga, com o titular Maurício Leitão Linhares. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, os autos foram repassados ontem ao promotor Carlos Augusto dos Santos para analisar o processo e denunciar ou não o policial militar lotado no 14 Batalhão de Polícia Militar (BPM).

A investigação começou ainda na época da delegada Santuza Fátima e depois assumida pela delegada Adeliana Xavier Santos. Após prorrogação de prazo, o crime foi esclarecido diante da revelação de D.S.A., 45. Ele é conhecido do policial militar acusado pelo crime e também tinha relacionamento com Anelise.

''Já era''

O delegado regional da PCMG, Sebastião Rodrigues Costa, informou que o policial militar teria falado para D.S. que “ela (Anelise) já era”. Na época deste comentário, ocorrido num lavajato, o corpo da missionária estava sem identificação no Instituto Médico Legal de Ipatinga. Ainda não havia sido descoberto que a religiosa tinha sido morta. A identificação do corpo de Anelise só ocorreu uma semana depois da descoberta do cadáver na lagoa.

Durante todo o trabalho de investigação da Polícia Civil, foi realizado até um procedimento de acareação entre a testemunha e o cabo da PM. O militar negou ter qualquer participação no assassinato, porém D. manteve seu depoimento na Delegacia Adjunta de Crimes contra a Vida. Nesta época, D. estava preso no Ceresp, acusado de tentativa de homicídio em Santana do Paraíso.

Outro detalhe revelado pelo delegado Sebastião é que foi visto um carro vermelho, no qual Anelise teria embarcado. O veículo seria o mesmo que o policial militar possuía naquela época. Haveria ainda o envolvimento de outra pessoa no crime, mas apesar dos esforços da equipe da Delegacia e Crimes Contra a Vida, ela não chegou a ser identificada.<

O assassinato de Anelise chocou a população evangélica do Vale do Aço. Ela foi encontrada por pescadores que estavam em um dos braços da Lagoa Silvana. O corpo dela apresentava um corte profundo na barriga, além de sinais e estrangulamento, conforme o laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga.
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Comentários

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Cacilofenes

18 de abril, 2022 | 23:09

“Paulo, não entendi. O amor de Deus não é incondicional?
Se é incondicional como pode julgar e condenar?
Mas se pode julgar e condenar logo o amor de Deus, sob a óptica da sua escrita é condicional.”

Paulo Silva

17 de abril, 2022 | 20:34

“Como está escrito em provérbios 15.3 Os olhos do senhor estão em todo lugar contemplando os maus e os bons.
Um dia a verdade aparece e o verdadeiro culpado é julgado e condenado de verdade. E dessa justiça ninguém escapa.”

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