10 de fevereiro, de 2008 | 00:00

Irmãos são alvos de tiros no Vale do Sol

Um deles não resistiu após ser baleado em várias partes do corpo

Reprodução


O quadro clínico de Diorgenes agravou e ele morreu por volta de uma hora de ontem
IPATINGA - Equipes da Polícia Militar passaram o dia de ontem em busca dos assassinos que dispararam vários tiros contra dois irmãos em um bar na rua Pintassilgo, no Vale do Sol. O crime ocorreu no fim da noite de sexta-feira, quando as vítimas foram surpreendidas pelo agressor, que fugiu numa motocicleta logo após os disparos que vitimaram Diorgenes Felipe do Nascimento, o “Doge”, de 20 anos.Além dele, foi baleado Rogério Felipe do Nascimento, o “Teço”, de 25 anos, que foi internado no Hospital Márcio Cunha (HMC). Os dois irmãos teriam envolvimento com drogas, conforme informaram algumas pessoas à reportagem do DIÁRIO DO AÇO e confirmaram policiais militares do Serviço de Inteligência do 14º Batalhão de Polícia Militar.Testemunhas relataram para a PM que as vítimas se encontravam no bar quando um homem encapuzado e com arma em punho entrou no estabelecimento comercial. Ele foi em direção aos irmãos e abriu fogo contra Diorgenes e Rogério. O assassino fugiu na garupa de uma moto Honda Titan, de cor azul, porém sem a placa anotada pelas pessoas do local.Populares socorreram os irmãos ao Pronto-Socorro Municipal (PSM), e diante da gravidade do estado de saúde deles, eles foram transferidos para o Hospital Márcio Cunha. Rogério foi atingido na cabeça, tórax e barriga; já Diorgenes foi baleado no tórax, cabeça e pescoço, conforme o médico Marcos Vilela informou à PM.MorreuO quadro clínico de Diorgenes agravou e ele acabou morrendo por volta de uma hora de ontem. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga e liberado no fim da manhã de sábado. O corpo foi velado na casa dos pais, na rua Sanhaço, 130, no Vila Celeste, e a previsão para o enterro é na manhã de hoje.Até o fechamento desta edição, Rogério continuava internado em estado grave no Hospital Márcio Cunha e ainda corria risco de morte. Familiares do rapaz estiveram no IML para providenciar o trabalho de necropsia e evitaram falar sobre o ocorrido com os dois irmãos. Uma pessoa que conhece a família das vítimas, e pediu para não ser identificada, informou que os dois rapazes eram boas pessoas, mas tinham alguns problemas no bairro. Segundo policiais militares, Diorgenes não tinha passagens pela polícia, ao contrário do irmão que teria pelo menos uma ocorrência registrada. Por outro lado, os dois teriam envolvimento com drogas, o que pode ter motivado o crime.
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