09 de fevereiro, de 2008 | 00:00

Homem é degolado durante briga

Wellington Fred


Edelson Gomes e Sebastião foram presos logo após o crime
AÇUCENA - O desempregado Geraldo Feliciano dos Santos, 26, foi degolado no fim da noite de anteontem após uma briga de bar no distrito de Aramirim, em Açucena. Os acusados, comerciantes José Sebastião Batista Felício, de 35 anos, e Edelson Gomes Figueiredo, de 46 anos, foram presos logo após o crime que chocou os moradores da localidade. Os dois foram autuados em flagrante e recolhidos à cadeia local.Segundo apurações do sargento Silvânio, Geraldo chegou ao bar de José Sebastião querendo comprar lingüiça e houve desentendimento com o proprietário. Todos bebiam no local, situado na rua José Paraguai. Por motivos ignorados, surgiu a discussão. O dono do bar pegou uma espingarda calibre 36 e apontou na direção da vítima, apertando o gatilho duas vezes, mas os disparos falharam.Em seguida, o bar foi fechado e José teria imobilizado Geraldo.  Neste momento, Edelson se armou com uma faca e fez um corte profundo no pescoço da vítima, que morreu no local. Os acusados fugiram, porém moradores denunciaram à polícia de forma anônima. Quando chegaram ao distrito, os militares encontraram o corpo e, embaixo dele, a faca.
Reprodução


Geraldo chegou ao bar querendo comprar lingüiça e houve desentendimento com o proprietário
LocalizouHouve rastreamento, com a PM encontrando os acusados em uma praça na localidade. “Eles tentaram nos enganar, falando que os autores eram duas pessoas de moto, mas acabaram confessando diante da contradição. Eles relataram que cometeram o crime porque a vítima é problemática e vivia arrumando problemas na comunidade”, disse o sargento Silvânio.Na casa de Edelson foram encontradas duas espingardas calibre 36. Eles foram levados para a delegacia de Belo Oriente e autuados em flagrante pelo delegado Élder Chantal de Almeida. Os acusados não quiseram conceder entrevista, permanecendo calados. Chantal informou que os dois foram autuados pelo crime e recolhidos à cadeia. “Vamos apurar agora o real motivo deste crime”, comentou o delegado.No Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga, enquanto aguardava a liberação do corpo do filho, o braçal Lexino Feliciano Pereira, 65 anos, disse ao DIÁRIO DO AÇO que o filho tinha problemas na comunidade. “Mas não sei o que realmente aconteceu no bar, porque tinha carne em casa e não precisava comprar lingüiça. O outro filho meu é que me falou do ocorrido com Geraldo”, informou Lexino, que providenciou o enterro em Aramirim.
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