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09 de fevereiro, de 2008 | 00:00

Prejuízo de loja incendiada pode chegar a R$ 1 milhão

Wellington Fred


Na manhã de ontem, foi realizada perícia do local do incêndio
IPATINGA - O difícil recomeço para o empresário Marcelo Tristão pôde ser constatado na manhã de ontem diante dos escombros de sua loja, a Imperatriz Bebê e Cia, que pegou fogo anteontem. O estabelecimento foi completamente destruído em três horas de incêndio intenso que levou preocupação para várias pessoas na área central. O prejuízo calculado pelo proprietário está por volta de R$ 1 milhão.O fogo começou por volta das 20h30, quando populares notaram a saída da fumaça pelo telhado. O advogado João Batista da Costa, morador de um dos apartamentos localizados sobre parte da loja na rua Mariana, disse que ficou assustado com a situação. “Rapidamente o fogo se espalhou. Para mim, faltou estrutura de bombeiros e da cidade para resolver situação como esta”, disse.Parte da sala e de um quarto do apartamento do advogado foi atingida pelo fogo. Todos os moradores tiveram prejuízos direta ou indiretamente com o fogo. As chamas no incêndio atingiram até as antenas parabólicas do prédio, cerca de 15 metros de altura. Os militares do Corpo de Bombeiros trabalharam durante toda a madrugada no rescaldo após o controle do fogo.O capitão Nei Mattos, que assumiu recentemente o comando da 2ª Companhia dos Bombeiros de Ipatinga, disse que o objetivo foi alcançado. “Conseguimos fazer com que o incêndio ficasse localizado na loja para que não se espalhasse para outros prédios. Infelizmente o material existente lá é de fácil combustão”, explicou o oficial, no seu “batismo” no comando dos militares do Vale do Aço.Os bombeiros de Ipatinga contaram com o apoio das empresas Usiminas, ArcelorMittal Inox Timóteo, Cenibra e Copasa, além de alguns caminhões-pipa cedidos pela Prefeitura de Ipatinga usados no rescaldo. “Contamos ainda com militares que estavam de folga e vieram ajudar os bombeiros que estavam de serviço”, afirmou capitão Mattos. Os ‘soldados do fogo’ já estão realizando estudos para viabilizar novos hidrantes em Ipatinga.PeríciaOs primeiros trabalhos periciais no local do incêndio foram realizados na manhã de ontem pelo perito Isaque. Ele verificou a estrutura retorcida e também esteve nos apartamentos atingidos pelas chamas. O trabalho do perito foi acompanhado pelos bombeiros para qualquer eventualidade, pois havia material ainda em chamas. A perícia terá até 45 dias para emitir um laudo sobre o caso. A Defesa Civil analisou o prédio e os apartamentos. Os técnicos avaliaram que a estrutura não foi atingida, porém recomendaram que os moradores passassem o dia em outro local, casa de parentes ou hotel. O conselho se deve diante da falta de água provocada pelos danos nos encanamentos e contaminação das caixas-d’água, além da sujeira provocada pela fumaça.O proprietário da loja, Marcelo Tristão, disse ao DIÁRIO DO AÇO que o dia do incêndio foi parecido com o da loja do irmão, a Imperatriz Roupas, em Coronel Fabriciano. O fogo destruiu a loja no dia 7 de agosto do ano passado, no Centro da cidade. Ao contrário de Marcelo, o estabelecimento fabricianense não contava com seguro. “Pelo menos devo recuperar a metade do que perdi”, comentava ainda durante o incêndio.
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