21 de dezembro, de 2007 | 00:00

Presos acusados de integrar quadrilha de drogas sintéticas

BELO HORIZONTE (AE) - A Polícia Federal prendeu ontem seis jovens de classe média suspeitos de integrar uma quadrilha de traficantes de drogas sintéticas em Belo Horizonte e região metropolitana. Um menor de 17 anos foi apreendido na cidade de Carlos Chagas, no Vale do Mucuri. A Operação Good Vibes visava o cumprimento, ao todo, de oito mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão. Os jovens, com idades entre 20 e 30 anos, residem em bairros tradicionais da capital mineira, onde foram presos. Segundo a PF, muitos possuem emprego fixo. A quadrilha atuava vendendo comprimidos de ecstasy em boates de música eletrônica e em festas raves realizadas em Belo Horizonte e cidades vizinhas.  Durante as buscas, os agentes federais apreenderam um quilo de skunk (um derivado da maconha com poder entorpecente maximizado). Os presos foram encaminhados para um presídio no bairro São Cristóvão, na capital mineira. Conforme a PF, a prisão temporária é por 30 dias, prorrogáveis por mais 30. O adolescente apreendido seria encaminhado para o Juizado da Infância e Juventude de Belo Horizonte. Denúncia Anteontem, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 32 pessoas acusadas de participação em uma quadrilha especializada em crimes cibernéticos, lesando correntistas e bancos de todo o país. Os denunciados - na sua maioria jovens entre 20 e 25 anos - foram alvos da Operação Ilíada da PF, no dia 9 de novembro. Segundo a acusação formal, o modus operandi da quadrilha era complexo e organizado. Os denunciados dividiam-se em três grandes grupos: o dos hackers, o dos agenciadores e o dos beneficiários, que eram os destinatários dos recursos subtraídos.Os acusados inseriam programas espiões nos computadores das vítimas para a obtenção, por meios fraudulentos, de suas senhas bancárias e dados cadastrais.  Segundo o MPF, todos os denunciados irão responder pelos crimes de furto qualificado, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas, somadas, podem chegar a 21 anos de reclusão. Os “hackers” irão responder ainda pelos crimes de violação de sigilo bancário e divulgação de segredo.
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