18 de dezembro, de 2007 | 00:00

Defesa tenta libertar advogado acusado de exploração sexual

IPATINGA - O advogado Eliseu Borges Brasil vai tentar junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) um habeas-corpus para o advogado Luiz Carlos Vieira, o Lóis, de 53 anos. Ele foi preso no último sábado por meio de um mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça após ser acusado de exploração sexual infantil. Lóis se encontra recolhido numa sala no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Ipatinga.De acordo com o advogado de defesa, haveria falhas no processo, pois seu cliente nem chegou a ser ouvido na fase de inquérito policial presidido pela delegada Irene Angélica Franco. “Sei que ela não teve tempo, porque Lóis estava viajando. Tentamos a liberdade dele junto ao juiz Maurício Leitão Linhares (de plantão na Comarca), mas o pedido foi indeferido. Até já esperávamos por isso”, contou Brasil, que vai buscar outro recurso junto ao TJMG.O DIÁRIO DO AÇO procurou na tarde de ontem o juiz Antônio Augusto Calaes de Oliveira, titular da 1ª Vara Criminal e que decretou a prisão preventiva de Lóis. Um dos filhos do advogado disse para a imprensa que o magistrado estaria perseguindo o pai dele por um problema ocorrido durante uma audiência. Calaes alegou que não vai se manifestar, porque ainda vai ter de julgar o caso.A reportagem teve acesso à sentença do mandado de prisão preventiva. O Ministério Público pediu a prisão de Lóis diante da ameaça a uma testemunha. Na gravação feita pela testemunha, o advogado diz que “daria tiros” nela. Há ainda na decisão judicial que o advogado estaria ameaçando a adolescente, com quem ele teria um caso desde 2005, quando ela estava com apenas 12 anos. Há ainda outros processos na 1ª Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca envolvendo outra adolescente. Esta garota teria um filho com o advogado, fato comprovado por exame de DNA. A mesma situação do caso que deu origem ao mandado de prisão de Lóis estaria se repetindo. Já há instaurados três inquéritos policiais para apurar denúncias de coação no curso do processo.
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