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18 de novembro, de 2007 | 00:00

‘Piratas’ de TV a cabo na mira da polícia


O delegado João Xingó foi encarregado de investigar o furto de sinal de TV por assinatura
IPATINGA - O prazer de assistir a um bom filme ou aquele documentário sensacional também pode dar cadeia caso a origem do sinal da TV por assinatura seja pirateado. É o alerta dado esta semana pelo delegado João Xingó de Oliveira, da Delegacia Adjunta de Furtos e Roubos. Duas pessoas estão sendo investigadas por fraudar a empresa Net TV, operadora de TV a cabo de Ipatinga.Xingó informou ao DIÁRIO DO AÇO que recebeu uma denúncia de uma mulher apontando a oferta tentadora. Um decodificador de TV por R$ 600 com possibilidade de assistir a todos os canais de TV a cabo por apenas R$ 25 mensais, ou seja, o pacote mais barato. Quem estaria à frente deste negócio da China seria um ex-funcionário da Net, D.A.A oferta alertou a mulher, que resolveu denunciar o fato à Polícia Civil. “A pessoa pagava um pacote barato, o mais baixo, e deixava de pagar mais de R$ 150. Em poucos meses o decodificador era quitado com a diferença que deixava de pagar à operadora de TV a cabo. Quero alertar que isso é crime de furto e pode dar de 2 a 8 anos de prisão”, informou Xingó.Segundo ele, mesmo que o infrator seja condenado à pena mínima de dois anos e não fique preso, vai ter problemas por muito tempo. “Vai gastar com advogados, poderá ter que prestar serviços à comunidade pelo tempo da pena. Imagine uma pessoa trabalhadora ter que ser submetida a isso. É um barato que sai muito caro”.“Gato”Além da venda de decodificador adulterado, os policiais civis também investigam um funcionário da empresa Cemig que seria o responsável por fazer os famosos “gatos” na rede de TV a cabo. “Este cidadão, com mais de 20 anos de Cemig, estaria fazendo ‘gato’ na TV do assinante legal para outras pessoas, de forma ilegal. É um alerta que faço, existe um inquérito e uma investigação da minha equipe para apurar fatos como este”, frisou o delegado.O problema investigado pela Polícia Civil de Ipatinga já foi constatado há dois anos, situação resolvida pela própria operadora de TV a cabo, que opera nos bairros considerados de classe média alta, além do Centro de Ipatinga. “Parece que resolveu voltar. Vamos estancar o problema e quem for pego cometendo esta irregularidade será levado para as barras da Justiça”, finalizou o delegado Xingó.
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