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27 de outubro, de 2007 | 00:00

Grávida acusa gesseiro de violentá-la

IPATINGA - Um crime repudiado até mesmo pelos presos das cadeias. É o estupro que choca a todos e revolta até mesmo quem está à margem da lei. O gesseiro M.B., o “Tico”, de 35 anos, vai enfrentar a Justiça sob a acusação de estuprar uma mulher de 22 anos, grávida de seis meses, nas proximidades do Parque Ipanema. A vítima estaria fazendo programa, quando foi atacada pelo acusado, que negou a violência.O caso ocorreu por volta das 19h, quando populares acionaram a Polícia Militar. Eles informaram que viram uma mulher gritando por socorro e ser arrastada pela região do Parque Ipanema, próximo ao bairro Novo Cruzeiro. Vários policiais realizaram buscas com motos e carros no local indicado até que conseguiram ver o acusado próximo à ponte sobre o ribeirão Ipanema.Tico pulou da ponte e se escondeu num matagal, porém foi encontrado pelos policiais militares trajando apenas uma cueca e camisa, que acabou utilizada como uma “saia” durante o deslocamento dele para a delegacia de Ipatinga. A mulher, com escoriações pelo corpo, foi encaminhada ao Hospital Márcio Cunha e atendida pela médica Valéria Cristina.O soldado Douglas, que trabalhou na operação que envolveu um grande contingente para a prisão do acusado, informou ao DIÁRIO DO AÇO que Tico estava nas ruas há 15 dias, após sair da cadeia. O militar contou as recomendações da médica que atendeu a vítima. “Ela vai ter que fazer exames preventivos de Aids e tomar medicações, pois Tico não usou camisinha”, lembrou Douglas.ConfirmouChorando muito, a mulher disse que foi violentada por Tico e que estava se prostituindo para comer. “Ele me chamou para fazer um programa, R$ 20, mas vi que não tinha dinheiro. Com algo na cintura, me ameaçou e obrigou a fazer coisas que não faria. Disse que atiraria em mim, sem dó”, afirmou a jovem, que mora no bairro Industrial, em Santana do Paraíso.Já o acusado, negou que tivesse forçado algo em relação à mulher, alegando que saiu para fazer um programa. “Saímos numa boa, sem forçar nada. Ela se machucou porque caiu quando a gente ia para o local transar e agora não sei  por que está me jogando nesta fria. Tenho família, sou casado, não faria isso”, disse, confirmando que não usou camisinha. “Eu tenho boa saúde e ela também disse que estava bem”.O delegado Marcelo Franco Marino, que estava de plantão na 1ª Delegacia Regional de Ipatinga, autuou Tico em dois artigos do Código Penal: 213 (estupro) e 214 (atentado violento ao pudor), pena prevista de 6 a 10 anos de prisão para cada artigo. Ele foi encaminhado ao Ceresp e colocado na “cela do seguro”, destinada aos presos que cometeram crimes contra os costumes (sexual) ou violentos contra crianças ou idosos, além dos detentos que arrumaram problemas com os colegas na cadeia e foram ameaçados de morte.
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