18 de outubro, de 2007 | 00:00

Farra de jovens acaba mal em Antônio Dias

Sexo com garota de 13 anos manda estudante para a cadeia

ANTÔNIO DIAS - A Polícia Militar prendeu, na noite de anteontem, o estudante A.D.O. de 18 anos, acusado de praticar sexo com uma adolescente de 13 anos. Pelo Código Penal Brasileiro, sexo com menores de 14 anos é considerado estupro, mesmo que aja consentimento da menor. Teria envolvimento com o casal o operador da Companhia Vale do Rio Doce, J.E.R., de 22 anos, que estava com uma outra adolescente, de 17 anos; porém, ele não foi localizado.O operador saiu de carro com as adolescentes e o estudante. Eles foram para a casa de um amigo dos casais, em um sítio na rua Ari de Almeida, em Antônio Dias. No local, os casais mantiveram relação sexual, conforme apontou a Polícia Militar na ocorrência. O pai da garota de 13 anos ficou sabendo do ocorrido e acionou a PM, que efetuou a prisão do estudante A.D., enquanto J.E., que mora em Itabira, não foi localizado.As duas adolescentes foram encaminhadas para a delegacia de Timóteo, onde prestaram depoimento ao delegado titular de Antônio Dias, Francisco Pereira Lemos. O DIÁRIO DO AÇO conversou com a menor de 17 anos. Ela negou ter feito sexo com o operador, mas confirmou o ato feito pela amiga. “Os dois já namoravam algum tempo e ela quis, não foi forçada a fazer nada”, contou ao lado da mãe toda envergonhada.Ela disse que o relacionamento da amiga era escondido dos pais, que não aceitavam o namorado dos dois. O fato foi confirmado pelo rapaz ao ser encaminhado para prestar depoimento na Polícia Civil. “Não fiz nada forçado com ela”, disse o jovem antes de ser interrompido pelo advogado Alexandre Porthus, que o defendia, e a conversa acabou por aí.Na delegacia estava a mãe do estudante A.D., que se mostrou indignada com a situação enfrentada pelo filho. “Imagine, colocar um garoto de bem, que é um bom filho, numa cadeia com marginais. Se ele acaba virando um bandido por um ato de dois jovens, como é que fica?”, perguntava a dona-de-casa A.M.O.S. LeiO delegado Francisco Pereira Lemos afirmou que o caso de A.D. serve de alerta para os jovens, que podem ter problemas com a Justiça devido ao Código Penal. “Na região de Antônio Dias notei que há muitos casos parecidos com este, mas também em outras cidades. A lei é clara, pois uma pessoa honesta e de boa família pode ficar presa por isso”, alertou a autoridade policial.Ele explicou que não pode deixar de cumprir a lei, que é autuar o estudante por estupro conforme prevê a legislação brasileira. Caso não cumpra a lei, o delegado pode ter que responder por outro crime, a prevaricação. “O advogado dele pode tentar conseguir junto à Justiça uma liberdade para aguardar o fim do inquérito e processo”, explicou Lemos.
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