11 de outubro, de 2007 | 00:00

Corpo de recém-nascido é encontrado em lixo

BELO HORIZONTE (AE) - O corpo de um recém-nascido do sexo masculino, ainda com o cordão umbilical, foi encontrado anteontem (9) em um lixão da cidade de Monte Sião, no sul de Minas Gerais. O bebê estava envolto em um saco plástico e foi despejado de um caminhão que faz a coleta de lixo em quatro bairros da região central do município. A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso e iniciou um levantamento para tentar descobrir o paradeiro da mãe dele.O corpo foi encontrado por catadores que estranharam a insistência de urubus no saco plástico preto logo após o caminhão despejar o lixo. O delegado de Monte Sião, Sérgio Peroni, disse que a perícia indicou que o cordão umbilical da criança sofreu procedimento hospitalar. A polícia trabalha com a hipótese de o recém-nascido ter sido morto por asfixia. O corpo do menino foi encontrado com um pedaço de plástico amarrado no pescoço, o que leva a crer que tenha sofrido estrangulamento antes de ser jogado no lixo.“Supomos que isso teria sido a causa da morte”, afirmou o delegado, observando que a cabeça do recém-nascido estava inchada e mais escura que as outras partes do corpo. “A princípio, o principal suspeito do crime é a mãe”, destacou. A participação de outras pessoas, porém, não está descartada. Pelo estado do corpo, os peritos avaliaram que o bebê havia morrido pelo menos 48 horas antes. Peroni solicitou um levantamento em hospitais e maternidades da região sobre os pré-natais e bebês nascidos nos últimos dias. O delegado não acredita que o parto tenha sido realizado em Monte Sião. Segundo ele, a hipótese mais provável é que a mãe tenha dado à luz num dos municípios do sul de Minas e escolheu a cidade para “desovar” a criança. Após a perícia, o corpo do bebê foi recolhido em meio ao lixo e levado para uma funerária para o Instituto Médico Legal (IML) de Pouso Alegre, onde seria necropsiado. InquéritoA Polícia Civil informou que o delegado Anderson Pires Bahia entregará hoje à Justiça de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, o inquérito policial que investigou o abandono de uma menina recém-nascida, resgatada das águas poluídas do ribeirão Arrudas no último dia 30. A criança morreu depois de permanecer cinco dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Maternidade Municipal de Contagem. Após o falecimento, foi registrada e recebeu o nome Michele Cordeiro dos Santos.
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