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29 de setembro, de 2007 | 00:00

Rapaz recolhido no Ceresp por homicídio em Açucena

Sobrinho acusado de matar por afogamento o tio aposentado

Reprodução


O corpo de Ciro foi localizado por familiares e populares na tarde de anteontem
AÇUCENA - O montador Welerson da Silva, de 24 anos, vai responder na Justiça de Açucena pelo assassinato do tio, o aposentado Ciro Patrício Pinto, de 70 anos. O crime aconteceu na região do Córrego Alto, zona rural próximo ao distrito de Felicina. O motivo do crime, cometido por afogamento, seria uma rixa antiga. Porém, o acusado alegou à polícia que matou por um suposto assédio sexual sobre uma criança, sua sobrinha.O corpo de Ciro foi localizado por populares e familiares da vítima na tarde de anteontem, dentro de um córrego. Inicialmente, pensou-se que fosse um afogamento comum. Próximo ao corpo, uma garrucha chumbeira caseira apreendida pelos policiais militares e os peritos da Polícia Civil que realizaram os trabalhos no local.No Instituto Médico-Legal de Ipatinga, os legistas constataram que a morte de Ciro aconteceu por asfixia provocada durante afogamento. Um detalhe foi apontado pelo laudo. O aposentado morreu afogado, mas teria sido forçado por alguém. Ele aspirou lodo e material que geralmente fica depositado no fundo de um córrego ou brejo.InformaçãoNo mesmo dia da localização do cadáver, os policiais militares foram informados que o autor do crime poderia ser o sobrinho da vítima. Eles receberam a denúncia de que o suspeito poderia estar na localidade de Naquinho, onde a PM prendeu o acusado na casa de um familiar dele. Welerson foi preso e confessou o crime, sendo encaminhado para a 1ª Delegacia Regional de Ipatinga.Em seu depoimento feito para a delegada de plantão Denise Souza Cruz dos Santos, Welerson confirmou que matou o tio após uma discussão. O rapaz alega que o aposentado teria assediado sexualmente uma menina de dez anos de idade e, ao reclamar, foi ameaçado. De acordo com o montador, após ser xingado, o agarrou pelo pescoço e afogou Ciro no córrego.De acordo com o delegado Élder Chantal de Almeida, titular da Comarca de Açucena, faltam algumas pessoas e testemunhas a serem ouvidas. “Teremos que encontrar esta criança para saber sobre esta história, além de outras pessoas durante a conclusão do inquérito policial. Teremos dez dias para encerrar os trabalhos e vamos pedir o recambiamento de Welerson do Ceresp para a cadeia de Açucena”, informou.
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