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13 de setembro, de 2007 | 00:00

Carvoeiro morto em Antônio Dias

Assassino tocaiou vítima durante o trabalho na região de Palmital

Wellington Fred


Militar recolhe chinelo da vítima que caiu a cinco metros do corpo
ANTÔNIO DIAS - A Polícia Civil inicia mais uma investigação de outro mistério que começou na manhã de ontem com a morte do carvoeiro José Benedito de Sá, de 41 anos. A vítima foi morta com vários tiros de pistola semi-automática de calibre 380 numa grota na região de Palmital, zona rural de Antônio Dias. José Benedito morreu quando trabalhava fazendo carvão vegetal e ninguém sabe os motivos dessa execução.A reportagem do DIÁRIO DO AÇO esteve no local acompanhando os trabalhos da Polícia Militar. A equipe do sargento Roberto José foi acionada por volta das 9h, minutos após o crime. José Benedito estava trabalhando quando foi surpreendido pelo assassino. “Populares viram duas motocicletas com os possíveis envolvidos nesse crime”, ressaltou o sargento Roberto.A vítima, que morava na localidade de Palmital, trabalhava fazendo carvão vegetal e estava com mais dois funcionários pegando lenha numa grota na região de Palmital. José Benedito saiu para pegar milho e, com uma corda, iria buscar uma mula para descer com os feixes de lenha já cortados. O assassino, possivelmente escondido na área, atirou várias vezes.Os tiros acertaram a cabeça, costas e outras partes do corpo de José Benedito. Os outros braçais viram de longe os assassinos fugirem, mas devido à distância que eles estavam não puderam ver com detalhes as características das motos e nem dos envolvidos. “Não quero falar, é perigoso também”, comentou um dos braçais que não quis falar com a reportagem.
Reprodução


José Benedito foi morto com tiros de pistola semi-automática
A vítima era casada e deixou duas filhas pequenas, de 12 e 6 anos de idade, conforme informou a irmã de José Benedito, Martinha Reis de Sá, de 43 anos. “Ninguém da família sabe o que aconteceu. O certo é que Deus vai mostrar quem fez isso, fazendo justiça para a família que meu irmão deixou para trás”, comentou Martinha no local do crime.InvestigaçãoOs peritos José Batista e Cristina apreenderam seis cápsulas deflagradas de calibre 380. O corpo de José Benedito foi removido ao Instituto Médico-Legal de Ipatinga, dando entrada no fim da tarde de ontem.O DIÁRIO DO AÇO apurou que a apuração da morte de José Batista não será fácil para a polícia. A família dele estaria em pé de guerra por causa de divisão de bens, conforme informaram alguns policiais. Outro problema antigo é que há suspeita de envolvimento da vítima ou de parente dela na morte de João Guerra, que era chefe do Procon Estadual e suplente de deputado, ocorrida há vários anos. O delegado Francisco Pereira Lemos, titular da Polícia Civil de Antônio Dias, assumiu as investigações do caso. Ele adiantou que há várias linhas de investigação para iniciar a apuração da execução de José Benedito. “É prematuro falar sobre o caso agora, devido os problemas que existem acerca desta vítima”, comentou o delegado, sem entrar em detalhes.
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