11 de setembro, de 2007 | 00:00

Execução de menor revolta Melo Viana

Adolescente morto com sete tiros quando estava com amigos em um bar

Reprodução


Tiago estava em um bar
FABRICIANO - É aguardada na 19ª Delegacia Seccional a apresentação do acusado de matar o adolescente Tiago Roberto Viana Souza Araújo, de 16 anos, com sete tiros, durante a tarde de sexta-feira, 7 de setembro. Tiago estava em um bar na avenida Geraldo Inácio, no distrito de Melo Viana, quando foi baleado por um homem identificado como José Antônio. O motivo para o crime teria sido uma desavença ocorrida tempos atrás.A morte de Tiago ocorreu dois dias após o adolescente comemorar 16 anos de vida. Ele estava com colegas no bar do Nilton, quando chegou o acusado. José Antônio teria bebido uma cerveja e aproveitou o descuido do menor para atirar. O primeiro disparo atingiu a cabeça da vítima. Em seguida, o assassino chegou até o adolescente que se encontrava caído e descarregou a arma, atingindo o peito, braço e perna. O assassino fugiu logo em seguida e, até o momento, não se apresentou à polícia. Ele mora na rua Jacaraípe, no bairro Giovaninni. O adolescente chegou a ser socorrido com vida e encaminhado ao Hospital Siderúrgica, mas morreu ao dar entrada. O corpo dele foi encaminhado ao IML de Ipatinga e liberado para o velório, no sábado à tarde na igreja Sal da Terra, na rua Flórida, no Melo Viana. O enterro ocorreu no fim da tarde deste mesmo dia, no Cemitério Senhor do Bonfim.
Wellington Fred


Durante o velório, familiares e amigos pediram justiça contra o assassino de Tiago
RevoltaO DIÁRIO DO AÇO conversou com a mãe da vítima, a auxiliar de cozinha Lúcia Maria Souza, de 46 anos, que, muito revoltada, pediu por justiça. “Meu filho foi covardemente morto a tiros. Tudo por causa de uma briga antiga com esta pessoa. Eles brigaram meses atrás na praça e meu filho acabou ferindo de leve José Antônio, que prometeu acertar as contas”, disse Lúcia no velório.Durante o velório, várias pessoas se mostraram revoltadas com o crime e com a sensação de impunidade, já que José Antônio não foi preso. “Esta pessoa matou um garoto bom, que estava aprendendo o trabalho de pedreiro com o pai. Ninguém aqui tem o que reclamar do jovem. Que Deus consiga consolar esta família, de gente trabalhadora”, lamentava o aposentado José Salgado, amigo dos familiares de Tiago.
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