31 de agosto, de 2007 | 00:00

Mais uma execução no Vale do Aço

Reprodução


Roberto Carlos foi morto próximo a um bar no Santa Cruz
FABRICIANO - A violência no Vale do Aço é crescente. Anteontem, mais uma execução foi registrada na região. Dois homens são procurados por matarem, na noite de quarta-feira, o ajudante Roberto Carlos Ferreira Valadares, de 35 anos, que era conhecido como “Muquirana”. O crime ocorreu próximo a um bar na rua Havaí, no bairro Santa Cruz, e a vítima chegou a ser socorrida com vida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e morreu pouco depois.De acordo com dados da Polícia Militar, Muquirana estava nas proximidades do bar do Raimundo, quando apareceram dois homens não identificados. Um dos desconhecidos estava armado com revólver e disparou contra a vítima, atingindo a cabeça e pescoço do ajudante. Gravemente ferido, os militares bombeiros encaminharam a vítima para o Hospital Vital Brazil, em Timóteo, onde chegou sem vida.No local do crime, apurou-se que Muquirana teria se envolvido numa briga com pessoas não identificadas. Seu corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal de Ipatinga e liberado na tarde de ontem, sendo enterrado no cemitério Senhor do Bonfim, em Coronel Fabriciano.O DIÁRIO DO AÇO esteve na casa dos pais de Roberto Carlos e conversou com o pedreiro Otaviano Ferreira Valadares, de 62 anos, pai da vítima. Ele escutou de casa, na rua Porto Rico, os tiros que mataram Muquirana. “Pensei no meu filho e, pouco depois, crianças falaram que balearam uma pessoa. Senti que era ele”, revela, dizendo que teve outros dois filhos assassinados no Espírito Santo.ProblemáticoOtaviano acrescentou que o filho era realmente problemático na rua, arrumando alguns problemas e brigas, mas em casa era outra pessoa. “Ele era trabalhador, tinha seus problemas, porém respeitava eu e a minha mulher, madrasta dele que o criou desde novo. Não sabemos o que pode ter acontecido e esperamos que Deus possa mostrar quem matou meu filho. Cansei de falar para sair desta, evitar ficar em bares com turma, mas não me ouvia”, conta o pedreiro. Roberto Carlos estava há pouco tempo em Coronel Fabriciano. Ele retornou de Vitória/ES, onde morou por vários anos. O pedreiro não soube informar com precisão, mas a vítima tinha uma mulher e filhos que moram no Espírito Santo. O caso está nas mãos do delegado Astrogildo Valério, na 19ª Delegacia Seccional de Coronel Fabriciano.
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