29 de agosto, de 2007 | 00:00

Timotense preso injustamente é libertado

JOÃO MONLEVADE - O empresário timotense Haroldo Silva Pereira, de 29 anos, foi solto no fim da tarde de ontem graças a um alvará de soltura expedido pela Justiça. A vítima estava recolhida na cadeia desde a sexta-feira, em João Monlevade, por meio de um mandado de prisão da Justiça de São Paulo. Ele perdeu uma carteira de identidade em 2000 e acredita que uma pessoa utilizou o documento dele para praticar algum delito naquele Estado. Haroldo disse ao DIÁRIO DO AÇO, ainda em João Monlevade pelo telefone, que acabou o pesadelo de ficar trancafiado na cadeia. “Toda a família, os amigos, se empenharam em me ajudar. Não tem como descrever ficar preso sem culpa. Todos olham diferente para você e não te escutam. Graças a Deus e também agradeço a todos que oraram pela gente”, comemorava Haroldo.Ele disse que esteve em Belo Horizonte para resolver negócios e, ao voltar, foi parado numa blitz de rotina pela Polícia Rodoviária Federal, em João Monlevade. “Os policiais conferiram os dados pessoais da minha carteira de motorista, quando falaram que estava com problema. Descobri que o problema era mais grave, um mandado de prisão. Apesar de ser tratado até bem, não podia ser solto. É um tempo perdido da minha vida que nunca mais vai voltar”, desabafou o timotense.Haroldo contou que perdeu uma carteira de identidade e um telefone celular em novembro de 2000, mas apesar de ter feito o registro no dia 14 de novembro na delegacia de Timóteo, com uma representação sobre a perda dos objetos, não o livrou do problema anos depois. Uma pessoa utilizou os dados dele, fez outra carteira de identidade e, possivelmente, ao ser presa em São Paulo, se apresentou como Haroldo. “Ele é moreno e eu sou branco, loiro, nada a ver com esta pessoa”, disse a vítima.Após a divulgação pela imprensa da situação de Haroldo, várias autoridades de Timóteo se envolveram para ajudar a família dele. O advogado Carlos ‘Doquinha’ viajou de Monlevade para São Paulo a fim de buscar mais provas e conseguir a liberdade do seu cliente. O vereador Beto Poeta (PPS), que esteve com familiares e amigos de Haroldo ao trazer o timotense, disse que o caso de Haroldo serve de alerta para todos que perdem documentos.
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