29 de agosto, de 2007 | 00:00

Caminhão atropela e mata comerciante no Caladinho

Wellington Fred


Equipes do Corpo de Bombeiros e enfermeiros do posto médico do bairro Caladinho foram acionados
FABRICIANO - O comerciante Raimundo Socorro da Silveira, que iria completar 60 anos amanhã, dia 30, morreu no início da tarde ao ser atropelado pelo caminhão de Célio Teixeira Soares, de 52 anos. A vítima teve a cabeça atingida pelas rodas traseiras do caminhão Mercedes-Benz, placas KDN-1304, na avenida Tancredo Neves, no bairro Caladinho de Cima.Populares informaram que o caminhão trafegava sentido Fabriciano a Ipatinga, quando aconteceu o atropelamento. “Escutei um tranco e fui alertado pelo ajudante. Parei o caminhão e descobri isso, que atropelei Raimundo. Inclusive o conhecia há muito tempo. Eu estava vindo do depósito de materiais de construção do filho dele, onde deixei uma carga de tijolos”, contou o motorista do Mercedes.A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas a vítima morreu na hora. Até enfermeiros do posto médico do bairro Caladinho, bem próximo ao local acidente, tentaram ajudar, mas sem sucesso. O caso foi registrado pela Polícia Militar Rodoviária (PRv) e o corpo removido para o IML de Ipatinga após os trabalhos do perito José Batista.
Reprodução


Raimundo morreu na hora
A PRv registrou o caso como um atropelamento, mas testemunhas e familiares apontaram que a vítima estava depressiva e não descartaram um suicídio. Um irmão de Raimundo confirmou a situação de saúde da vítima. Mesmo assim, o caso será repassado para a Delegacia de Trânsito da 19ª Seccional para apurações de praxe.PreocupaçãoEm meio à multidão que se formou no local do acidente, mães de crianças que atravessam a avenida Tancredo Neves para ir até a escola estavam preocupadas com a situação do trânsito no trecho. Elas reclamaram do não funcionamento da barreira eletrônica no local, onde atravessam vários estudantes. “Todos estão temendo acidentes graves neste local, apesar de que este parece não ser um acidente comum. Mas pode acontecer com nossos filhos”, disse Marinete da Silva Freire, moradora do Caladinho de Cima.
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